A Prefeitura de Potim registrou nesta quinta-feira (5) o primeiro caso da variante Delta da Covid-19 no município. Este já é o terceiro caso da variante mais transmissível da doença no Vale do Paraíba. Guaratinguetá e Pindamonhangaba oficializaram um caso cada em 15 de julho.
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De acordo com a administração, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu a notificação nesta manhã. Trata-se é um homem, de 46 anos, que esteve fora do município quando foi infectado. O caso foi notificado em 16 de julho e o exame colhido no dia 19. Felizmente, ele está bem de saúde e segue sendo monitorado em sua casa.
Em comunicado nas redes sociais, a Prefeitura de Potim expressou preocupação pela primeira confirmação da variante Delta, justamente por seu índice de contágio ser maior. Além disso, a cidade não registra óbitos pela doença há 37 dias. A última morte foi registrada em 29 de junho.
O primeiro óbito foi registrado em julho do ano passado, e, em média nos últimos 12 meses, a cidade registrou três mortes por mês. Ainda segundo a Prefeitura, há apenas seis casos positivos em hospitais, sendo quatro na UTI e dois na enfermaria.
Histórico regional
Em 15 de julho, Guaratinguetá e Pindamonhangaba confirmaram os casos da variante Delta na região. De acordo com a Secretaria de Saúde de Guaratinguetá, a primeira pessoa infectada na cidade foi uma mulher de 29 anos. Ela teve contato com outras duas mulheres, de 49 e 75 anos, que também apresentaram sintomas leves, como tosse, coriza e dor muscular. Todas elas evoluíram bem clinicamente.
Já em Pindamonhangaba, o infectado pela variante delta foi um homem de 44 anos, que é guarda civil municipal na cidade de Aparecida. Ele apresentou os primeiros sintomas em 28 de junho e, no dia 30, realizou o exame que atestou a confirmação pelo novo coronavírus. De acordo com a Prefeitura, ele se manteve em isolamento social, se recuperou dos sintomas leves como febre, tosse e distúrbios de olfato e paladar e passa bem.
LabMóvel
A exemplo de Aparecida, Guaratinguetá e Roseira, Potim foi selecionado para ‘realização express’ dos exames de Covid-19 pelo Instituto Butantan. O laboratório itinerante tem o objetivo de acelerar o processo de testagem dos casos suspeitos e será responsável por sequenciar variantes que circulam no estado.
De acordo com o Governo do Estado, é possível obter o resultado em até 24 horas após testagens dos casos suspeitos e, em seguida, iniciar o sequenciamento, que pode durar de três a seis dias. Atualmente, todo o processo entre a testagem e o sequenciamento de variantes pode durar de 10 a 12 dias.