Taubateana Loreny (Solidariedade) assume como deputada federal

Taubateana Loreny (Solidariedade) assume como deputada federal
(Foto: Marcelo Rocha/CBN Vale) Taubateana Loreny (Solidariedade) assume como deputada federal

A ex-vereadora de Taubaté Loreny (Solidariedade), tomou posse como deputada federal na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF, em sessão ocorrida nesta terça-feira (09).

Loreny tem 32 anos de idade e é natural de Taubaté, onde além de vereadora, já concorreu ao cargo de prefeita e é pré-candidata para 2024.

A deputada concorreu ao cargo nas eleições de 2022 em São Paulo, e ficou entre os suplentes após receber mais de 29 mil votos. Ela assumiu o cargo no lugar de Paulinho da Força (Solidariedade), que deixou a vaga por motivos de saúde.

Segundo a assessoria de Loreny, ela ocupará o cargo de deputada por quatro meses, quando terá que deixar a cadeira para concorrer à Prefeitura de Taubaté. 

A deputada pretende trabalhar em prol dos interesses de Taubaté e das demais cidades do Vale do Paraíba até o mês de agosto, quando deixará o cargo.

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Vereador de São José dos Campos enfrenta novo pedido de cassação na Câmara

Nessa terça-feira (9), um grupo composto por entidades sindicais, partidos políticos e movimentos sociais da região de São José dos Campos apresentou um novo pedido de cassação do mandato do vereador Thomaz Henrique (PL). O parlamentar é acusado de fazer comentários que glorificam a ditadura militar, um regime autoritário que governou o Brasil de 1964 a 1985, durante uma sessão da Câmara Municipal na terça-feira anterior (2).

A sessão em questão discutia uma moção de repúdio ao golpe militar, em solidariedade às famílias dos mortos e desaparecidos durante o regime. Thomaz Henrique, que se opôs à iniciativa, provocou a indignação de outros parlamentares com suas declarações. O vereador afirmou: “Quem sabe se o governo militar tivesse matado mais comunistas, mais terroristas, tinha evitado o que está acontecendo hoje no Brasil”.

No pedido de cassação, os autores argumentam que o discurso do parlamentar não apenas faz apologia à ditadura, mas também incita a morte de pessoas que discordam de suas ideias, rotulando-as de terroristas, comunistas, bandidas, entre outros. Diante dessas alegações, os requerentes solicitam que o documento seja encaminhado ao Conselho de Ética da Câmara para o devido processamento, conforme o artigo 13 da Resolução nº 11/1996, que pode resultar na perda do mandato do vereador.

Este é o segundo pedido de cassação contra o vereador Thomaz Henrique. O primeiro foi protocolado na segunda-feira (8) por Fabrício Filho, graduado em Direito, pós-graduado em Cidades Inteligentes e pré-candidato a vereador pelo PSD. Fabrício afirmou: “A defesa das instituições é a missão base de um vereador. Por isso, é inaceitável que qualquer vereador defenda esse tipo de coisa aqui na Câmara Municipal”.

O documento é assinado por representantes do PSTU, PT, PC do B, PSOL, PV, e nove Sindicatos de Trabalhadores, incluindo o Sindicato dos Metalúrgicos de SJC e Região.