Ex-prefeito de Roseira é acusado de improbidade administrativa

Ex-prefeito de Roseira é acusado de improbidade administrativa
(Reprodução) Ex-prefeito de Roseira é acusado de improbidade administrativa

O ex-prefeito de Roseira, Jonas Polydoro, à época no PSD, responderá por atos de improbidade administrativa durante seu mandato após ter as contas do ano de 2018 rejeitadas pela Câmara Municipal da cidade. 

A ação foi divulgada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) nesta segunda-feira (22). O ex-chefe do Executivo da cidade teve suas contas rejeitadas por diversas irregularidades, que foram devidamente apuradas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Jonas teria extrapolado o limite estipulado para gastos com despesas pessoais, realizado alterações orçamentárias acima do índice inflacionário e cometido infrações na arrecadação dos tributos.

O relato foi feito pelo promotor de Justiça Carlos Schelini, que afirma que foram verificados ainda problemas como ausência de plano de carreira para professores e diretores escolares, deficiência no transporte escolar, filas de espera para exames e consultas médicas em unidades de saúde, falta de vistoria do Corpo de Bombeiros em unidades do programa Saúde da Família, descontrole na compensação do banco de horas dos funcionários, gastos excessivos com combustível e inconsistências das informações prestadas ao sistema do projeto Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos (AUDESP).

No processo, o promotor de Justiça requer a condenação de Jonas. As sanções vão de perda dos direitos políticos ao pagamento de multa.

A reportagem da CBN Vale tentou contato com a defesa de Jonas Polydoro para um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não houve retorno.

Saiba mais ex-prefeito de roseira

MP realiza operação na Prefeitura de Aparecida (SP) por supostos ‘desvios de recursos públicos’

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), realizou na manhã desta sexta-feira (19), uma operação para investigar indícios de corrupção dentro da Prefeitura de Aparecida (SP), praticados por meio de desvios de recursos públicos.

A operação, que contou com o apoio do GAECO, além do Tribunal de Contas do Estado e da Polícia Militar, teve como alvo, além da Prefeitura, outros três locais ligados a um empresário e suas empresas. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar documentos que possam auxiliar nas investigações.

A investigação, que começou como um inquérito civil na área do Patrimônio Público, aponta para o pagamento por serviços que não foram completamente realizados pela empresa vencedora de uma licitação, causando prejuízo ao tesouro público. A empresa em questão tem celebrado diversos contratos com o município de Aparecida desde 2021.

Em 2022, a prefeitura realizou um pregão eletrônico para o fornecimento de abrigos de passageiros em diversos pontos da cidade, com um valor estimado de R$ 568.999,92. A empresa investigada foi a vencedora do pregão. No entanto, há indícios de que, apesar de ter recebido o valor integral do contrato, nem todos os abrigos de passageiros foram efetivamente instalados na cidade.

A operação contou com a participação de promotores de Justiça, servidores do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado, bem como policiais militares da Força Tática.