Aeroporto de São José recebe 1º voo de carga desde concessão

O aeroporto internacional Professor Urbano Stumpf, de São José dos Campos, recebe nesta quarta-feira (14) o primeiro voo de carga após a concessão do terminal à iniciativa privada.

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O aeroporto vai receber uma aeronave modelo Boeing 747-400 cargueiro, que, com mais de 76 metros de comprimento, é um dos maiores aviões do mundo.

O voo decola de Montreal, no Canadá e tem São José como destino final.

A empresa SJK Airport, que administra o aeroporto, informou que se trata de um voo charter, modelo de operação ainda não regular, mas que há negociações em andamento para atrair voos regulares de carga e passageiros.

Arremate

Realizado em fevereiro deste ano, o leilão de concessão do aeroporto terminou com ágio de 600% em relação ao valor inicial previsto no edital, marca histórica para disputas semelhantes no estado de São Paulo.

A vencedora arrematou o aeroporto por R$ 16,15 milhões – valor já transferido para os cofres municipais. O valor inicial previsto no edital era de R$ 2,3 milhões.

O leilão ocorreu apenas um ano e dois meses depois da municipalização do terminal. São José reivindicava a gestão do aeroporto há pelo menos 25 anos.

O sítio aeroportuário conta com área de pouco mais de 1 milhão de metros quadrados. A capacidade de movimentação de cargas é estimada em 14,5 mil toneladas por ano.

O terminal de passageiros tem 5.902 metros quadrados e capacidade de atendimento de até 700 mil passageiros por ano.

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Conheça 3 inovações tecnológicas com potencial de revolucionar a saúde

É justamente no vasto campo da saúde que os maiores avanços da tecnologia têm sido registrados nos últimos 100 anos. O professor Agliberto Chagas menciona três dessas novidades na editoria Inovação da CBN Vale 1ª Edição desta terça-feira (13).

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Inteligência artificial na anamnese

Atualmente, nos consultórios, enquanto o médico digita no computador as informações obtidas com o paciente durante a anamnese (entrevista que visa chegar ao diagnóstico da doença), a inteligência artificial coleta essas informações num banco de dados para que, nas consultas seguintes, cruze dados anteriores e recentes e informe se o paciente evoluiu ou piorou.

“Em 20 anos indo ao médico, por exemplo, o paciente terá um histórico enorme de exames, de remédios que tomou, procedimentos a que foi submetido, o que possibilita a prescrição de tratamentos mais assertivos e menos invasivos”, disse o professor.

Centros de saúde nas empresas

Grandes empresas como Walmart, Google, Facebook e Twitter têm investido em trazer centros de saúde especializados em exames laboratoriais para dentro de suas dependências, facilitando o acesso de seus funcionários aos exames médicos.

Os resultados dos exames mostram às empresas como desenvolver seus programas de prevenção. “Tem muitos funcionários com problemas de colesterol, diabetes e cardíacos. Tem todo um processo da empresa de ajudar seu colaborador a prevenir qualquer problema nessas áreas”.

Impressão de órgãos em 3D

Amplamente utilizada na arquitetura e no automobilismo, a impressão 3D já começou a ser aplicada na produção de partes sintéticas do corpo humano. Desse modo, os órgãos 3D facilitam o planejamento de tratamentos e cirurgias, trazendo mais precisão e garantindo o alcance dos resultados esperados. Além disso, também são produzidas órteses, que ajudam a recompor partes do corpo afetadas, como pernas e braços.

“Hoje, é muito comum ver pernas biônicas que são informatizadas, de materiais extremamente resistentes e flexíveis e que dão qualidade de vida para as pessoas poderem se locomover. Há também fabricação de órgãos 3D auxiliares ao coração, artérias e uma série de outras partes”, Chagas exemplificou.

Pai de um rapaz diagnosticado com retinose pigmentar, doença genética que acomete a visão, o professor contou de quando os médicos aplicaram uma cápsula no olho do jovem, com uma agulha. “A cápsula ficou lá dentro durante quatro meses soltando a medicação aos poucos e evitando que ele ficasse cego naquele momento. Hoje, pesquisando sobre o assunto, vi que já estão pesquisando sobre como substituir o nervo do globo ocular que faz enxergar por uma solução de impressão 3D”.

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