VÍDEO: Após ataque iraniano a Israel, Brasil apela por contenção do conflito

ataque iraniano

(Imagens: Agência Mehr)

A noite deste sábado (13) marcou uma escalada de tensões no Oriente Médio, com o Irã lançando um intenso ataque contra Israel. Utilizando uma frota de mais de cem drones e mísseis, o país persa anunciou o fim do ataque militar, deixando um rastro de preocupação e medo de mais ofensivas de ambas as partes.

Segundo relatos de agências de notícias internacionais, uma criança de 10 anos foi ferida pelos estilhaços de uma das explosões causadas pelos drones. O Irã, por sua vez, prometeu novos ataques caso Israel tente qualquer forma de retaliação.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um pronunciamento à nação, assegurou que o país está preparado para um possível ataque direto do Irã. Como medida de precaução, Netanyahu convocou uma reunião de emergência com o gabinete de guerra e o gabinete de segurança. Daniel Hagari, porta-voz das Forças Armadas de Israel, afirmou que a situação está sob controle.

Posição do Brasil – Ataque iraniano

Enquanto isso, o Brasil, através do Ministério das Relações Exteriores, divulgou uma nota na noite de sábado expressando “grave preocupação” com os relatos do envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel. A ação militar deixou em alerta países vizinhos e exige que a comunidade internacional mobilize esforços para evitar uma escalada no conflito.

A tensão no Oriente Médio aumentou depois que o consulado iraniano em Damasco, na Síria, foi bombardeado por Israel em 1º de abril. Neste ataque, morreram sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana, além de seis cidadãos sírios. O Irã responsabilizou Israel pelo ataque e prometeu retaliar Tel Aviv pela agressão.

O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, os desdobramentos do conflito e apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção. Além disso, conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada. O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado.