Taubaté vai sediar neste próximo sábado (25), o 3º Congresso Valeparaibano de Direito Eleitoral, na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) da cidade, com foco sobre a desinformação nas urnas eletrônicas.
Até por ser um ano eleitoral majoritária, o assunto ganha os debates e as redes sociais. Inclusive, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), é um conhecido crítico da urna eletrônica, a qual sempre coloca em xeque.
No entanto, o evento em Taubaté também vai tratar de outros assuntos, como a federação partidária, violência política de gênero, reflexo da nova lei de improbidade administrativa nas eleições e outros assuntos.
Logo, a edição deste ano terá como tema ’25 anos de Urna Eletrônica: a Evolução do Voto’. Afinal, já faz 25 anos que o Brasil utiliza o recurso das urnas eletrônicas.
Palestras sobre desinformação nas urnas eletrônicas
O Evento terá a presença de Daniel Forlivesi, atual Secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e também contará com um bate-papo com Benilde Malé, Juiz de Direito na comarca de Benguela (Angola/África).
O congresso será híbrido. O público pode participar presencialmente ou assistir pelo YouTube. Programação completa e inscrição pelo site www.eleitoralrmvale.com.br.
Flavinho (PSD) diz ser contra o aborto de criança de 11 anos vítima de estupro em SC
Flavio Augusto da Silva, o Flavinho (PSD), pré-candidato a deputado federal pela sigla, foi o entrevistado do JornalCBN Vale 1ª Edição, desta terça-feira (21).
Missionário e cantor evangélico, o ex-deputado federal tentará mais uma vez concorrer a uma cadeira no Congresso Nacional, depois de ter aceito o convite do presidente do PSD, Gilberto Kassab para disputar o pleito desse ano.
Esse é mais um nome que reforça a sigla, que já conta com políticos de peso em São José dos Campos, como o prefeito Anderson Farias e o pré-candidato ao governo de São Paulo, Felicio Ramuth.
A reportagem perguntou sobre os desafios que o pré-candidato deverá enfrentar caso seja eleito, como por exemplo, a relação com os partidos do chamado ‘centrão’, grupo de aliados políticos que são maioria no Congresso Nacional, e que, segundo o ex-deputado, sempre fizeram a base de apoio de vários governos, como os de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Em sua opinião, se um parlamentar pactua com esses partidos que possuem interesses escusos, uma hora ou outra, ele terá que “pagar a fatura”, ou seja, ter que se alinhar ao plano político estipulado pelos partidos de centro.
Flavinho: “Votei em Bolsonaro”
Embora tenha votado em Jair Bolsonaro nas últimas eleições, Flavinho disse que não é bolsonarista, mas que votou no atual presidente por falta de opção.
Para as eleições de 2022, o pré-candidato sugeriu que votaria a contragosto mais uma vez em Bolsonaro em um eventual segundo turno, pois já tem a certeza de que não votará no PT.
Por outro lado, Flavinho disse que é “uma grande mentira” de Bolsonaro, dizer que nunca esteve envolvido em escândalos de corrupção como as ‘rachadinhas’, ou acordos escusos com o centrão.
Aborto de vítimas de estupro
Flavinho, que é defensor das chamadas pautas de costumes, comentou sobre um caso ocorrido em Santa Cataria, onde a juíza Joana Ribeiro Zimmer, impediu que uma menina 11 anos fizesse um aborto legal, após ter engravidado de um estuprador.
O pré-candidato disse que, como cristão católico, é a favor da vida em todas as suas formas, até mesmo para o caso de uma mulher que foi estuprada e acabou engravidando.
Para minimizar os traumas causados pela gravidez pós-estupro, Flavinho foi autor de projetos que tinham o objetivo de dar amparo psicológico, econômico ou estrutural, à mulher vítima de estupro, para ela pudesse avançar com a gravidez, e que no final da gestação, ela “doasse essa criança”.
Ele não comentou se os projetos citados foram aprovados.
Aborto no Brasil
O aborto legal no Brasil é permitido desde 7 de dezembro de 1940, pelo artigo 128 do Decreto Lei nº 2.848 do Código Penal.
Segundo a pesquisa Serviço de Aborto Legal no Brasil, de 2013 a 2015, mais de 90% dos abortos legais no país ocorrem em gestações resultantes de estupro.
Apenas 5% dos casos teve como justificativa a anencefalia do feto e 1% o risco de vida para a gestante.
WhatsApp
Usamos cookies essenciais e tecnologias para garantir que oferecemos a melhor
experiência em nosso site, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.AceitoPolitica de Privacidade