
Pelo terceiro ano consecutivo, as meninas lideraram os registros oficiais dos cartórios de Taubaté e entre elas, Helena foi o nome mais escolhido entre os pais na hora de registrarem seus bebês. Os dados são do Portal da Transparência do Registro Civil, que indicam que só no período de 2024, a cidade teve 59 registros de crianças com nome de Helena enquanto Miguel foi o segundo colocado com 44 registros.
A escolha de Helena como preferência estadual coroa um crescimento que vem se sustentando ano a ano no Ranking Nacional de nomes. O nome, que era preferência nacional na década de 50, já batizou mais de 133 mil paulistas ao longo da história. O nome também foi o mais escolhido entre os pais de São José dos Campos na hora de registrar seus filhos em 2024.
Depois de Helena, estão na lista de preferência entre os recém-nascidos do sexo feminino em Taubaté: Alice (32 registros), Cecilia (27 registros) e Antonella (26 registros). A tendência se mantém entre os homens, onde Miguel (44 registros) segue como a preferência, seguido por Davi (37 registros), Noah (36 registros), Theo (31 registros), Ravi (31 registros) e Gael (28 registros).
O levantamento faz parte de uma base de dados administrada pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de Registro Civil do país, incluindo os cartórios de Taubaté e reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados em todo o Brasil. A plataforma permite pesquisas por nomes simples ou compostos, com recortes por regiões, estados e municípios, oferecendo um amplo panorama das escolhas das famílias brasileiras.
O Ranking dos nomes mais registrados reforça ainda a preferência estadual por nomes curtos e de fácil pronúncia, como Gael, Ravi, Theo, Noah e Maite, em uma busca crescente por simplicidade, sonoridade e conexão global, mesclando a tradição, com a utilização de nomenclaturas bíblicas, e originalidade, com grande influência das atuais personalidades do mundo digital.
“Os nomes escolhidos não apenas refletem os gostos individuais, mas também traduzem as influências culturais, religiosas e da mídia, que desempenham um papel fundamental na formação das preferências das famílias”, afirma Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). “Os cartórios são guardiões da história e da identidade cultural do Brasil, uma verdadeira base de dados da nação, que registra a história de cada família e de cada indivíduo, do nascimento ao óbito, guardando-a para a posteridade”, completa.