A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Empresa Brasileira de Aeronáutica Embraer estão colaborando nas investigações sobre a queda de um avião modelo E190, fabricado pela Embraer, no Cazaquistão. O acidente resultou na morte de 38 das 67 pessoas a bordo.
A aeronave, pertencente à Azerbaijan Airlines e caiu na última quarta-feira (25) próximo à cidade de Aktau, enquanto seguia para Grózni, na Rússia.
Três especialistas do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à FAB, foram enviados ao Cazaquistão para oferecer suporte técnico às autoridades locais, responsáveis pela condução das apurações. A Embraer também enviou uma equipe ao Cazaquistão para prestar assistência técnica na investigação.
O presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirmou em comunicado publicado em suas redes sociais que a empresa está comprometida com a segurança que é uma das maiores prioridades da Companhia. Francisco Gomes prestou condolências às famílias afetadas pelo acidente aéreo e destacou que a Embraer continuará prestando total apoio às autoridades envolvidas.
Míssil Russo pode ter derrubado aeronave
De acordo com a agência Reuters, fontes da investigação e um oficial do governo dos Estados Unidos indicaram que o sistema de defesa russo teria sido responsável pelo incidente. As primeiras apurações sugerem que militares russos confundiram a aeronave com drones ucranianos, resultando em um disparo acidental. O episódio ocorreu em meio a relatos de drones militares ucranianos sobrevoando a área próxima ao sul da Rússia.
As investigações seguem em andamento para esclarecer as circunstâncias do acidente.