Oito ministros já confirmaram que vão disputar eleições; eles devem deixar os cargos até sábado

Oito ministros já confirmaram que vão disputar eleições; eles devem deixar os cargos até sábado
(foto: Ana Volpe/Agência Senado)

O presidente Jair Bolsonaro terá que realizar trocas no comando de pelo menos oito ministérios. Dos vinte e três atuais titulares de pastas, oito irão disputar o próximo pleito.

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Três concorrerão ao cargo de governador: o ministro Onyx Lorenzoni, do Trabalho, disputará o Governo do Rio Grande do Sul; Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, concorrerá a vaga de governador em São Paulo e, João Roma, do Ministério da Cidadania, quer ser governador da Bahia.

Também vai se desligar do cargo o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, que, em outubro, pretende conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados.

As outras quatro baixas já confirmadas sairão de atuais ministros que serão candidatos a senadores. São eles Flávia Arruda, da Secretaria de Governo, Tereza Cristina, da Agricultura, Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional e o ministro do Turismo, Gilson Machado.

Para cumprir a legislação eleitoral, os ministros que sairão como candidatos devem deixar seus postos seis meses antes do pleito. O primeiro turno está marcado para 2 de outubro, o que significa que o prazo da desincompatibilização termina neste sábado, 2 de abril.

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Cai mais um Ministro da Educação; demissão veio após suposto favorecimento de pastores com verba pública

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira (28), após vir à tona o escândalo de um suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério. É a quarta vez que o atual governo federal decide trocar de ministro.

O pedido de exoneração foi entregue ao presidente Jair Bolsonaro na tarde desta segunda-feira, no Palácio do Planalto.

Milton Ribeiro iria ser ouvido pela Comissão de Educação do Senado, na próxima quinta-feira (31), sobre o caso que foi denunciado pelo jornal O Estado de S. Paulo, que revelou a existência de um “gabinete paralelo” no MEC comandado por dois pastores evangélicos sem cargo oficial na pasta.

Segundo a reportagem, os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos teriam cobrado vantagens ilícitas de prefeitos para facilitar a liberação de verbas no âmbito do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), fundo ligado ao MEC. Em seguida, o jornal Folha de S. Paulo revelou um áudio atribuído a Ribeiro, que afirma que a intermediação por meio dos pastores atendia a um pedido direto do Presidente Jair Bolsonaro.

Com a saída de Milton Ribeiro, o secretário-executivo, Victor Godoy Veiga, deve assumir o comando da pasta até o final desta semana, já que outros ministros do governo também deverão deixar seus cargos para disputarem as eleições, conforme determinação do TSE (Tribunal Superior eleitoral).

 

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