
O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu três inquéritos civis com o objetivo de investigar e coletar provas para atuação judicial ou extrajudicial após a Ford ter anunciado o encerramento das operações nas fábricas de Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE). O anúncio foi feito na última quinta-feira (14) em reunião com representantes da empresa.
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O objetivo da reunião – que contou ainda com a presença de representantes do Ministério da Economia – foi dialogar, apurar informações a respeito do anúncio da empresa e indicar preocupação com danos sociais decorrentes do fim das atividades da montadora na fábrica do Vale do Paraíba e do Brasil.
A audiência teve como foco abrir um canal de diálogo com a Ford. Com base nos três inquéritos civis instaurados pelo MPT, foi criado um Grupo Especial de Atuação Finalística (Geaf), que atuará estrategicamente para ‘mitigar os impactos decorrentes do encerramento das atividades nas três fábricas da Ford no Brasil’.
Apesar da preocupação com os reflexos sociais e com a empregabilidade dos trabalhadores após o fechamento das unidades, além de envolver toda uma cadeia produtiva que será atingida, os representantes da Ford repetiram os argumentos sustentados para justificar a saída do Brasil.