Desmanche clandestino é lacrado em São José dos Campos

Desmanche clandestino é lacrado em São José dos Campos
(Divulgação/Polícia Civil) Desmanche clandestino é lacrado em São José dos Campos

Um homem foi preso em flagrante e um desmanche clandestino foi lacrado no bairro Jd da Granja, zona leste de São José dos Campos, nesta quinta-feira (28).

De acordo com a Polícia Civil, a ação foi realizada em conjunto com o Detran/SP, em ação que visava coibir a ação de desmanches clandestinos e os crimes de roubo e furto de veículos e de peças.

Desmanche clandestino é lacrado em São José dos Campos
(Divulgação/Polícia Civil) Desmanche clandestino é lacrado em São José dos Campos

No local, os policiais encontraram o proprietário do desmanche, que acompanhou toda a ação. Durante a fiscalização, os policiais encontraram duas peças veiculares conhecidas como “alma de para-choque”, contendo etiquetas de identificação.

Ao checarem as etiquetas, os policiais conseguiram identificar os veículos originais das peças, sendo dois carros com registros recentes de furto.

No local foram encontradas ainda outras peças sem qualquer etiqueta de identificação, dando indícios de que a prática delituosa era constante no estabelecimento. 

O proprietário do desmanche recebeu voz de prisão pelo crime de receptação qualificada. Ele foi levado à Delegacia de Polícia Civil de São José dos Campos, onde permanece à disposição da justiça, tendo sua prisão em flagrante convertida em preventiva.

O estabelecimento foi lacrado e todas as peças presentes no local foram apreendidas pela Polícia Civil.

Saiba Mais desmanche clandestino

Dono de bull terrier que atacou e matou o cão Fox torna-se réu por coação

A Justiça de São Paulo tornou réu por coação Umberto Vieira Ghilarducci, tutor do cão bull terrier que atacou e matou o cachorro Fox no ano passado em São José dos Campos (SP). A decisão é da juíza Beatriz Afonso Pascoal Queiroz, da 3ª Vara Criminal de São José dos Campos, e foi publicada na última terça-feira (26), embora a decisão tenha sido tomada no dia 21 de março.

O caso, que ganhou grande repercussão, foi desmembrado em dois processos. O primeiro trata do ataque do cachorro, que resultou na prisão e posterior soltura de Umberto. O segundo processo, e foco desta matéria, é sobre a coação, relacionada às ameaças que Umberto e um amigo Vinícius Rodrigues Marques teriam feito à família do Fox. Ghilarducci foi detido na zona rural de Pouso Alegre (MG), em 14 de dezembro de 2023.

Durante a investigação, surgiram informações de possível coação contra as tutoras do animal e testemunhas. Em vez de ser apurado no inquérito já em andamento, o fato originou um novo inquérito, base para a presente denúncia.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) acusa Umberto de ter intimidado as donas do cão Fox após o ataque. Em 12 de março de 2024, o promotor de justiça pediu que o caso fosse enviado ao JECRIM (Juizado Especial Criminal), que lida com crimes de menor gravidade. No mesmo dia, a juíza Beatriz concordou com o promotor e enviou o caso para o JECRIM, cancelando a prisão de Umberto.

Apesar de achar que os fatos investigados são sérios e que, em teoria, a prisão de Umberto poderia ser justificada para manter a ordem pública e garantir a aplicação da lei, a juíza Beatriz decidiu que o crime investigado neste caso, que tem uma pena máxima de 4 anos de prisão, não justifica a prisão preventiva de Umberto. Por isso, ela negou o pedido de prisão.