Cury comenta sobre 5G e prevê última geração no Vale até 2022

(Foto: Cleverson Oliveira/Mcom)

O leilão do 5G no Brasil terminou na última sexta-feira (5) com a definição das empresas que levarão a internet móvel de última geração aos brasileiros a partir do próximo ano. Considerado o maior leilão de faixas de frequência da história do país, o certame rendeu, ao todo, R$ 46,790 bilhões.

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Foram vendidas quatro bandas: 700 MHz; 2,3 GHz; 26 GHz e 3,5 GHz. A quantidade de faixas de radiofrequência, bem como o tamanho de cada uma, determinou o sucesso do leilão. A banda de 3,5 GHz é a mais usada pelo 5G em todo o planeta, e teve mais de 400 Mhz de largura de espectro em oferta.

Em entrevista ao CBN Vale – 1ª Edição, o deputado federal Eduardo Cury (PSDB) afirmou que, embora haja um atraso de dois anos na realização deste certame no Brasil, o 5G será implantado mais rápido do que o previsto.

O motivo é o fato da maior fabricante desse tipo de equipamento estar em São José dos Campos: a Ericsson. Há muito estoque de equipamento, segundo o parlamentar, já contratado pelas vencedoras do certame, principais interessadas na agilidade para a implantação do processo.

Cury falou de outras novidades que envolvem o novo tipo de conexão que estará disponível em breve para os brasileiros, como as cirurgias à distância. Em resumo, a quinta geração de internet móvel é mais veloz, tem tempo de resposta mais ágil e é mais estável do que o 4G.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Em processo de implantação no Brasil, a tecnologia 5G passará por testes, validações e desenvolvimento em um laboratório no interior do Parque Tecnológico de São José dos Campos. Uma parceria com as empresas Ericsson, Claro e Embratel permitirá com que o projeto piloto seja implantado com base na nova tecnologia.

No escopo do projeto, a Ericsson ficará responsável por toda a infraestrutura 5G que será instalada, incluindo equipamentos de acesso móvel e entrega da solução de Core 5G. A Claro, por sua vez, concederá frequências e smartphones a partir de licença científica concedida pela Anatel, para fins de uso experimental.

Já a Embratel vai integrar as tecnologias desenvolvidas e ofertará as soluções para que os segmentos da economia tenham evolução digital e sejam parceiras do Parque no desenvolvimento de projetos. Para a implementação do 5G no Brasil, será feito leilão das frequências de operação da nova geração de internet móvel.

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