Criança de 2 anos é agredida em creche na zona sul de São José

criança agredida sjc
(Foto: Reprodução) – Imagem autorizada pela família.

Uma criança, de 2 anos, foi agredida na escola Dom Pedro de Alcântara Caíque, na zona sul de São José dos Campos, na última sexta-feira (15).

• Leia mais notícias da região clicando aqui

De acordo com a mãe da vítima, Alexadra Neres Rodrigues, por volta das 14h da tarde, a escola ligou para ela perguntando quem iria buscar a criança na creche e informou que ela tinha dormido e acordado com uma “manchinha” no rosto. Neste dia, sua irmã buscou a menina na escola e somente quando chegou em casa, após o trabalho, por volta das 19h a mãe da vítima percebeu a gravidade dos hematomas.

Ao ver a filha naquela situação a mãe levou a criança no Pronto Socorro do bairro e lá foram acionados o Conselho Tutelar e a assistente social, confirmando que os hematomas foram causados por trauma de agressões.

No dia seguinte, foi realizada uma reunião na creche com os responsáveis por vários órgãos da Prefeitura além da família da vítima e os funcionários da escola. A diretora da creche não soube explicar como a criança ficou ferida.

Também foi feito um boletim de ocorrência no 7ºDP da cidade e a mãe foi até o IML no dia 18 de outubro para fazer o exame de corpo de delito, que afirmou que os hematomas foram causados por trauma.

Alexandra Neres Rodrigues espera que a Justiça seja feita e precisa que o caso venha a público para que outros pais sejam alertados e outras agressões não venham a acontecer com mais crianças.

O que diz a Prefeitura

A Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Educação e Cidadania, lamentou a ocorrência registrada na escola de educação infantil na região sul da cidade e se solidariza com a família da criança. Informou que encaminhou o caso para as autoridades competentes para que seja feita uma apuração rigorosa dos fatos.

Três funcionários foram afastados e já foi aberta uma averiguação interna. Por se tratar de um caso com criança envolvida, as informações são sigilosas. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar e autoridades policiais.

Ouça a reportagem de Julia Lopes: