Comércio do Vale perde R$ 16 milhões com portas fechadas diariamente, diz Sincovat

(Foto: Geysel Rodrigues)

O comércio do Vale do Paraíba pode perder mais de R$ 463 milhões de faturamento. Desse número, o que chama atenção é a perda diária de R$ 16 milhões do comércio do Vale do Paraíba com as portas fechadas devido a fase vermelha do Plano SP. A pesquisa foi realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região (Sincovat), com base na Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da FecomercioSP.

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De acordo com o presidente da entidade, Dan Guinsburg, em entrevista ao CBN Vale – 1ª edição, o fechamento total das atividades varejistas classificadas como não essenciais pode causar perdas de até 17,2% do total de faturamento do setor. Os empresários pedem liberação da atividade.

Dan, criticou o prefeito da cidade de Taubaté, José Saud (MDB) – que já foi presidente da ACIT (Associação Comercial e Industrial de Taubaté) porque no ano passado, antes de ganhar as eleições, o chefe do executivo prometeu que o comércio não fecharia as portas, mas, na prática, a situação foi diferente. A cidade aderiu aos pedidos do Estado para restringir as atividades.

Auxílio

Para o presidente do comércio varejista, as conversas e pressões sob os representantes são essenciais para ajudar na retomada das atividades. Dentre as medidas para frear a crise, o Governo Federal implantou o auxílio emergencial em 2020. O pagamento foi finalizado e a expectativa é que a ajuda seja retomada, já que o país vive a segunda onda da pandemia. Para isso, representantes e empresários tentam negociar a medida.

Só na RM Vale, o benefício emergencial do emprego e renda, concedido pelo Governo Federal, que acabou em dezembro, possibilitou 330.474 acordos entre empregados e empregadores e atingiu 22.394 empresas locais e 163.170 funcionários.

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