Comerciantes e empresários de São José protestam contra fase vermelha no Arco da Inovação

(Foto: Emerson Tersigni/CBN Vale)

Comerciantes e empresários de São José dos Campos realizaram, na manhã desta sexta-feira (5), uma manifestação nas imediações da Ponte Estaiada a favor da reabertura do comércio e contra a fase vermelha do Plano São Paulo, que classificou as atividades como ‘não essenciais’ em meio a pandemia da Covid-19. Este foi o segundo ato em pouco mais de uma semana na região do Arco da Inovação. 

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Cerca de 50 pessoas participaram do manifesto, que assim como o realizado em 28 de janeiro, impediu o tráfego de veículos pela Avenida Jorge Zarur, sentido Urbanova, e na descida da Avenida São João, para quem vinha do Aquarius sentido Ponte Estaiada, entre 7h15 e 8h20. O protesto foi mantido mesmo com chuva e a provável reabertura de bares, restaurantes e comércios a partir das 14h, como anunciado na última quinta-feira (5) pelo prefeito Felicio Ramuth (PSDB).

(Foto: Emerson Tersigni/CBN Vale)

A expectativa é de que o governador João Doria (PSDB) anuncie a reclassificação do Vale do Paraíba à fase laranja do Plano São Paulo. Apesar da possibilidade, a proprietária de uma academia, Janizete Brasil, de 50 anos, ainda não conseguiu calcular os prejuízos causados pelos sucessivos fechamentos, e por consequência, a perda de clientes. (ouça a reportagem ao final do texto)

Manifestações

Em 28 de janeiro, comerciantes e empresários – em maior número – realizaram protestos contra a fase vermelha do Plano São Paulo em São José, e ficaram por quase três horas na região do Arco da Inovação. Já na última quarta-feira (3), alguns representantes do setor se manifestaram em frente ao condomínio onde vive o prefeito Felicio, na Avenida Cidade Jardim, região sul da cidade.

O Vale do Paraíba vive medidas mais restritivas desde 25 de janeiro. São José dos Campos, no entanto, optou por reclassificar o município uma semana antes, em 18 de janeiro. A medida despertou a fúria de comerciantes e empresários, mas a administração justifica que, na época, houve alta no número de casos pelo novo coronavírus, e por consequência, aumento nas internações. 

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(Foto: Emerson Tersigni/CBN Vale)