Nos próximos dez anos, o número de viagens feitas por veículos particulares em muitas cidades do mundo será reduzido em 10%. As razões incluem a ascensão da economia compartilhada, o surgimento de carros autônomos e o envelhecimento da população mundial.
Confira como as tendências de um futuro não muito distante, com o colunista Agliberto Chagas, no quadro CBN Inovação desta terça-feira (24).
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A utilização de meios de transporte mais ecológicos (transporte público, bicicleta e caminhada) representou 49% de todas as viagens realizadas, enquanto o automóvel representa 51%, contra 46% atualmente. Os dados são do estudo Mobility Futures da Kantar, que leva em conta as mudanças relacionadas à mobilidade urbana em 31 áreas metropolitanas espalhadas pelo mundo.
Como a inovação esta ajudando o novo jeito de nos locomover?
A pandemia do COVID-19 abalou o mundo de forma inédita e imprevisível. Os comportamentos e atitudes das pessoas continuam a evoluir e a reagir aos tempos de mudança. A interrupção da vida cotidiana, no entanto, produziu um efeito colateral interessante e positivo. Nas principais cidades do mundo, os níveis de poluição caíram para níveis quase pré-industriais. Isso deu às pessoas um vislumbre dos benefícios de uma paisagem urbana mais limpa e sustentável. E, claro, a mudança acelerada para o trabalho remoto transformará o futuro da mobilidade.
A pesquisa Mobility Futures, da Kantar, adota três índices para identificar as metrópoles do mundo que enfrentarão mudanças, nos próximos dez anos: o Transforming Cities, que avalia o comportamento de mobilidade em cada cidade; o Cidades Tecnologicamente Preparadas, responsável por constatar as metrópoles que estão prontas para moldar o futuro da mobilidade; e o Confiança do Cidadão, que destaca o quão certo os cidadãos estão em seus municípios para a construção de uma mobilidade mais sustentável. As cidades mais avançadas em cada índice levam a pontuação mais alta — 100 representa a média global. Veja os dados:
