As novas regras de reajustes do Salário Mínimo vão frear o crescimento do bem-estar da população e não as despesas do Governo Federal. Essa é a opinião de José Joaquim do Nascimento, colunista do CBN Economia, que explicou sua preocupação no Jornal CBN Vale 1ª Edição, nesta quarta-feira (26)
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Mais uma ameaça velada ao bem-estar do trabalhor e aposentado, veio a público, através do “nobre” Economista Paulo Guedes (Ministro da economia). Parece que está em curso mais uma das vitoriosas ideias antissociais de Paulo Guedes, o construtor de propostas econômicas desastrosas para economia nacional, de valores bilionários. Agora surge o pacote de medidas para “frear o crescimento de despesas do Governo Federal”.
Trata-se da mais desonesta e nefasta proposta para a população trabalhadora que vive de salário mínimo, aposentados e pensionistas. Ela diz respeito às regras de reajustes do salário, das aposentadorias e benefícios do regime geral de previdência social. Somente estas são suficientes para gerar perdas sociais à medida que prejudicará a capacidade de consumo de uma parcela da população que já participa muito pouco da riqueza nacional, ao buscar economizar com este extrato social, cerca de R$ 100 bilhões em 2023.
Se a política dos governos de esquerda não permitiram este extrato da população receber um valor justo para sobreviverem de acordo com aquilo que está na Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 7º .IV, imagine agora com a ideia aventada pelo “SUPER MINISTRO”.
É mais uma falsa ideia desse tipo de funcionário público que temos no Brasil. Lá com a reforma trabalhista foram prometidos milhões de empregos, aumento da renda dos trabalhadores, e segurança jurídica nas relações trabalho e capital. Aconteceu tudo ao contrário.
Agora o pacote trás uma promessa de uma “folga” fiscal da ordem de R$ 100 bilhões adicionais dentro do teto em 2023, para permitir honrar promessas eleitorais como a manutenção do piso do Auxílio Brasil em R$ 600, o pagamento de um 13º salário para beneficiárias mulheres e a recomposição de verbas para programas como o Farmácia Popular.
Até quando vamos admitir as “loucuras” dos tecnocratas do governo que fazem promessas técnicas que mais se assemelham à promessas políticas, que são vazias e aumentam mais as perdas sociais?