A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que técnicos do órgão se reuniram com representantes do Instituto Butantan, nesta sexta-feira (13), para discutir a ampliação do uso da vacina CoronaVac para crianças.
A atividade é parte do processo de solicitação de indicação da vacina para crianças de 3 a 5 anos.
No início da semana, o Butantan enviou para a Anvisa dados e informações em resposta ao pedido de exigência feito pela agência para suprir lacunas no processo. Estes dados ainda estão em análise pela equipe técnica da Anvisa. A resposta recebida pela Anvisa, no entanto, ainda não contempla todos os itens indicados pela equipe técnica no pedido de exigência.
De acordo com o Butantan, as informações restantes, que são os dados atualizados de estudos de efetividade feitos no Chile, ainda serão enviados para a agência. Segundo o laboratório, os dados foram solicitados aos pesquisadores daquele país e serão compartilhados com a Anvisa.
A liberação da vacina foi pedida pelo Butatan à Anvisa no dia 11 de março deste ano. O instituto solicitou uma alteração na bula da CoronaVac para que ela também fosse recomendada para crianças de 3 a 5 anos. Atualmente, além da população adulta, o imunizante está liberado para crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 17 anos. Não há prazo para a conclusão desta análise.
Uma campanha nacional busca aumentar o número de diagnósticos de Doença Renal Crônica. O projeto que tem o apoio da iniciativa privada, tem como meta testar mais de 1 milhão de pessoas em diversos estados brasileiros.
A rádio CBN São José dos Campos e Vale entrevistou nesta quarta-feira (11), o Dr. Carlos Wollman, cardiologista do Hospital Vivalle, para falar sobre essa iniciativa que deve ser oferecida ao longo de todo o ano.
Segundo o médico, a doença renal crônica é prevalente no mundo inteiro, com cerca de 900 mil casos diagnosticados, e mesmo assim, acredita-se que esse total é subnotificado, isso porque a doença costuma ser assintomática nas primeiras fases.
Entende-se como doença renal crônica, uma mudança na função renal que vai gradativamente acontecendo ao longo dos anos. Os motivos para que isso aconteça estão ligados a fatores ligados a outras patologias, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Por ser silenciosa, a doença renal crônica fica mais perceptível em suas fases finais.
Prevenção
Para quem possui fatores de risco, doenças crônicas como hipertensão e diabetes, ou mesmo idosos, devem procurar regularmente por um cardiologista, nefrologista ou mesmo clínico geral. Com os exames precoces em mãos, o especialista pode identificar com antecedência uma eventual situação que evolua para a dor renal, e com isso prescrever o tratamento adequado antes que a doença atinja o seu estágio final.
Campanha nacional – Exames gratuitos
O Dr. Wollman explica que a campanha visa identificar qualquer comprometimento das funções renais em um grau ainda leve em pacientes diabéticos e hipertensos, que são os mais vulneráveis. Para participar, basta ser maior de 18 anos, residente no Brasil e se autodeclarar diabético ou hipertenso sem diagnóstico prévio de doença renal crônica.
É preciso preencher o cadastro no site (diagnosticodoencarenal.dasa.com.br) e se apresentar em uma das unidades Dasa participantes da campanha, portando documento com foto.
O exame é gratuito. Na região do Vale do Paraíba, as unidades participantes são os laboratórios Oswaldo Cruz e o ValeClin. A campanha se estende até fevereiro de 2023.
CoronaVac para crianças
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