Abraham Weintraub diz que presidente Bolsonaro virou um fantoche e que votaria nele apenas porque foi o que “sobrou”

De São José dos Campos, Julia Lopes
CBN Vale | 25.05.22

Abraham Weintraub
(Foto: CBN VALE)

O ex-ministro da Educação e pré-candidato ao Governo de São Paulo pelo partido Por Mais Brasil, Abraham Weintraub, se coloca como uma alternativa conservadora no Estado. Diferente de seus concorrentes, ele disse que não tem nenhum vínculo com esquemas de corrupção. Mesmo assim, Weintraub apareceu com apenas 1% das intenções de voto nas últimas pesquisas eleitorais.

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Em entrevista ao programa CBN Vale 1ª Edição, o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) por um ano e dois meses, disse que houve um distanciamento entre ele e o presidente. Para Weintraub, Bolsonaro foi envenenado e seu governo mudou de trajetória. Além de considerar o presidente um fantoche do mecanismo por ser chantageado.

Lula e Bolsonaro

Sobre as eleições para presidência da República, o pré-candidato ao Governo de SP, falou que em hipótese alguma votaria no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apenas sobre ameaça: “talvez com uma arma na cabeça para salvar a vida dos meus filhos”. Weintraub disse também que não anula seu voto, e que a única opção é votar no presidente Bolsonaro porque foi o que “sobrou”.

O ex-ministro acredita que a vitória do ex-presidente Lula é mais provável nessas eleições. Eventualmente se o petista for presidente e Weintraub governador de São Paulo, ele disse que sua relação com o PT (Partido dos Trabalhadores) será ruim e que irá se posicionar sempre contra a sigla. O pré-candidato falou ainda que Lula tem chances de ganhar porque as pessoas mais pobres ainda lembram do seu primeiro mandato e esqueceram do da ex-presidente Dilma Rousseff.

Terceira Via

Sobre a terceira via, a alternativa entre Lula e Bolsonaro, Abraham Weintraub disse que nunca acreditou nesta opção. Ele ainda citou o ex-juiz Sérgio Moro (União), que desistiu de representar a terceira via nas urnas: “Eu nunca acreditei na terceira via e nunca acreditei no Sergio Moro. Para mim não foi surpresa o que ele fez saindo lá do partido, entrando no outro, voltando. Nunca acreditei no Sergio Moro, os outros menos ainda. O Doria já vai tarde”, disse.

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