13º salário: confira mais sobre o tema no quadro CBN Economia

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CBN Economia, com José Joaquim do Nascimento, fala sobre 13º (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Criado há quase 40 anos pela Lei 4.090/62, o 13º salário é, certamente, a maior ajuda ao consumo gerada pelas empresas para as festas de final de ano. É uma ajuda aos trabalhadores que têm carteira assinada, assim como aposentados e pensionistas do INSS, que se traduz no maior instrumento de impulso ao consumo do ano, em todas as economias onde ele existe. Este foi o tema do CBN Economia desta quarta (1º), com José Joaquim do Nascimento.

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As indústrias iniciam os preparativos para atender à demanda de final de ano já no meio do ano. O setor de serviços abocanha mais de 60% do total e é o maior beneficiado. Além de contribuir com o comércio como um todo, também é fonte de esperança para os governos que esperam receber parte dos tributos no início do ano. Assim é o papel atribuído ao 13º salário:

• Ajudar os trabalhadores a participar mais ativamente das festas de final de ano e às obrigações tributárias no início do ano;

• Ajudar as indústrias como um todo a “lubrificar” sua máquina de produção de bens e serviços e melhorar os resultados econômicos no ano de trabalho.

VOLUME

Em 2021 o volume de recursos a ser distribuidos aos brasileiros que tem carteira assinada, assim como aposentados e pensionistas somam, cerca de R$ 232 bilhões, volume 7,9% maior que em 2020 que injetou cerca de R$ 215 bilhões. Isso deve atingir cerca de 83 milhões de trabalhadores e, representar, cerca de 2,7% do PIB, deixando ½ (metade) somente na região Sudeste, o que faz a economia desta região ter o maior giro financeiro do País.

O setor de serviços leva a maior fatia do 13º salário, com mais de 60% do total, seguidos da indústria e do comércio, sendo a vedete da economia com esta renda a mais injetada no bolso dos trabalhadores. Esta injeção de recursos, proporcianada pelo 13º, permite visualizar como a renda gerada em um ambiente, mesmo que seja um “presente” definido por uma “canetada” de um governo, permite impulsionar as atividades econômicas nos quatro cantos do País.

Indústrias diversas, como a de turismo e as cadeias produtivas que o abastecem, contam como certo os ganhos mais expressivos no final de todos os anos, mesmo diante de circunstâncias difíceis como as que estamos passando. O resultado é um aquecimento do consumo e um suporte financeiro para começar o novo ano atendendo às responsabilidades tributárias que são sagradas.

PRESENTE FINANCEIRO

O maior “presente financeiro” do ano dado aos trabalhadores, aposentados e pensionistas, proporcionada pelo 13º salário, “dá uma lubrificada” na máquina da economia e acende uma luz para o entendimento menos preconceituoso de quanto é importante às transferências financeiras  gerada pelos entes econômicos, seja ele governo ou empresas, para economia como um todo e, para a sociedade como um todo.

O ganho das transferênceiras financeiras, não importa a origem, se traduz em ganho para todos, tanto os trabalhadores como os empresários e, por que não dizer os próprios governos (Municipais, Estaduais e Federal). Isto porque é com renda que geramos consumo, que se puxa a produção e, por fim, se gera emprego e maior volume de tributos aos governos.

OUÇA JOSÉ JOAQUIM DO NASCIMENTO NO CBN ECONOMIA: