Venda de imóveis cresce 174,52% no Vale; valor dos aluguéis sofrem queda de 9,61%

(Imagem: Edson Ramiro/CBN Vale)    Venda de imóveis cresce 174,52% no Vale

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECI-SP) divulgou recentemente um estudo que analisa o desempenho do mercado imobiliário no Vale do Paraíba e região em março de 2024. O estudo comparou os dados com os do mês anterior, fevereiro de 2024.

De acordo com o levantamento, as vendas apresentaram alta de 174,52% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 9,61%.

O CRECI-SP consultou 36 imobiliárias em 18 cidades da região, incluindo Aparecida, Caçapava, Cachoeira Paulista, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Ilhabela, Jacareí, Lorena, Pindamonhangaba, Potim, Roseira, São Jose Dos Campos, São Sebastião, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.

VENDAS EM MARÇO

A média de valores das casas vendidas no período ficou em até R$ 300 mil. A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de até 100 m². O Creci divulgou também os seguintes resultados:

– Os apartamentos vendidos tiveram valores médios de até R$ 350 mil, com 2 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m²;

– 54,3% das propriedades vendidas em Março estavam situadas na periferia, 13% nas regiões centrais e 32,6% nas áreas nobres;

– Na modalidade de venda, 30% foram financiadas pela CAIXA, 4% por outros bancos, 32% diretamente pelos proprietários, 32% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 2% no período.

LOCAÇÕES EM MARÇO Venda de imóveis cresce 

– A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 2.000,00, para imóveis de 2 e 3 dormitórios com até 100 m² de área útil;

– A faixa de preço de locação de apartamentos ficou em até R$ 1.750,00 para imóveis de 2 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil;

– A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução;

– Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (34,1%), na região central (41,5%) e nos bairros mais nobres (24,4 %);

– E daqueles que encerraram os contratos de locação, 29,7% não informaram a razão da mudança, 51,4% optaram por aluguéis mais baratos, 18,9% para alugueis mais caros.