Ubatubense Filipe Toledo vence etapa de J-Bay da WSL e garante vaga nas Olímpiadas de Paris

Filipe Toledo está liderando o ranking da WSL 2023 com 54.980 pontos
Filipe Toledo está liderando o ranking da WSL 2023 com 54.980 pontos. Foto: Beatriz Ryder/World Surf League

O ubatubense Filipe Toledo garantiu vaga nas Olímpiadas de Paris 2024 ao conquistar o tricampeonato da etapa de J-Bay, na África do Sul, da WSL (Word Surf League) 2023, nesta quarta-feira (19).

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Sendo o atual líder do ranking, Filipinho não pode ser alcançado por nenhum outro surfista brasileiro na corrida olímpica, tornando-se, assim, o primeiro atleta nacional garantido na competição do próximo ano.

Filipe foi campeão em J-Bay no ano de 2017 e 2018, agora novamente em 2023, acumulando 15 vitórias desde que estreou no Circuito Mundial da WSL, em 2013.

Nas semifinais, Filipinho precisou vencer o japonês Kanoa Igarashi, por 15.33 a 10.50. Na final, o ubatubense venceu o australiano Ethan Ewing por 18.76 a 12.60. Ewing passou pelo sebastianense Gabriel Medina nas semifinais, antes de perder para o ubatubense.

Foto: Divulgação

Filipe Toledo está liderando o ranking da WSL 2023, com 54.980 pontos. Em segundo lugar está Ethan Ewing, com 47.815, seguido pelo americano Grifo Colapinto, com 47.250 pontos e pelos brasileiros, João Chianca (42.960) e Yago Dora (36.865).

A próxima etapa da WSL 2023 está marcada para ocorrer de 11 a 20 de agosto, em Teahupo’o, no Taiti.

Corrida Olímpica

A corrida olímpica, por meio do Circuito Mundial, continua com João Chianca, Yago Dora e o sebastianense Gabriel Medina, que seguem na briga pela segunda vaga.

O ranking de pontuação dos brasileiros que buscam se classificar para as Olimpíadas segue da seguinte forma: Filipinho, já garantido, está em primeiro com 54.980 pontos. Em segundo está João Chianca, com 42.960 pontos. Em terceiro, Yago Dora, 36.865 pontos e o sebastianense Gabriel Medina, em quarto, com 35.440 pontos.

No entanto, há possibilidade de classificação para as olímpiadas de Paris pelo ISA Games, que será realizado no próximo ano, em Teahupo’o, no Taiti. Essa disputa coloca também os demais surfistas brasileiros, que estão eliminados da corrida olímpica por meio da WSL, novamente na disputa.