De Taubaté, Emerson Tersigni e Douglas Castilho
CBN Vale do Paraíba | 24.08.2021
Dois eventos envolvendo o Ministério da Educação do Governo Federal aconteceram na última segunda-feira (23) em Taubaté. Pela manhã, houve a apresentação do Plano de Ação Articulada do MEC, e a tarde, foi entregue a primeira escola Cívico-Militar do Estado de São Paulo localizada no bairro São Gonçalo, um dos mais carentes do município.
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Em ambos os eventos estiveram presentes o ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o prefeito José Saud (MDB). Pela manhã, estiveram presentes ainda gestores educacionais das cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que puderam conhecer mais sobre o Plano, e o presidente do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento Educacional), Marcelo Ponte.
De acordo com o PAR, será oferecido aos estados e municípios uma ferramenta de diagnóstico e planejamento de política educacional, para estruturar e gerenciar as metas estabelecidas durante quatro anos. Mesmo em meio ao evento, o ministro Milton Ribeiro classificou como ‘falácia’ as críticas que recebeu após se envolver em polêmicas sobre ensino superior e ensino técnico.
Escola Cívico-Militar
Na cerimônia de entrega da escola Cívico-Militar, também estiveram presentes deputados federais e estaduais, entre eles o deputado federal Eduardo Bolsonaro e a deputada estadual Valéria Bolsonaro. Durante a cerimônia, a placa foi descerrada, e a EMEF Professor Lafayette Rodrigues Pereira fará a transição do modelo educacional em uma unidade modelo do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim).
Para Eduardo Bolsonaro, esse tipo de modelo escolar é similar ao sistema educacional de países europeus. Ele defendeu a expansão das Escolas Cívico-Militares para todo o Brasil, fazendo duras críticas a ‘Ideologia de Gênero’, e disse ainda que o objetivo do projeto não é ‘sair militante’, mas passar pelo processo de intelectualidade.
A deputada estadual Valéria Bolsonaro também defendeu o projeto e classificou a presença dos militares como um amparo à Educação, sobretudo em localidades carentes e que requerem atenção social. A prioridade no atendimento é direcionada a alunos que já estão matriculados na unidade do São Gonçalo e para a população que reside próxima a escola.
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