Servidores de São José fazem nova paralisação contra reforma da previdência e pelo pagamento do gatilho

Servidores de São José fazem nova paralisação contra reforma da previdência e pelo pagamento do gatilho
(Foto: Sindserv)

O Sindicato dos Servidores Públicos de São José dos Campos (Sindserv) realizou nesta quinta-feira (24), em frente ao Paço Municipal, uma nova paralisação em defesa do pagamento do gatilho salarial e contra a reforma previdenciária, proposta pela prefeitura.

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A prefeitura de São José obteve na justiça mais uma liminar obrigando os servidores a disponibilizarem 100% do efeito à disposição da população. Os servidores já haviam feito outra paralisação em 10 de março referente às mesmas demandas, e na ocasião, outra liminar a favor da prefeitura também havia sido emitida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, com possibilidade de aplicação de multa diária de R$ 50 mil, em caso de descumprimento da ordem judicial.

A nova paralisação foi aprovada em assembleia no dia 15 de março, e de acordo o sindicato, até esta quarta-feira (23), os líderes do movimento ainda não tinham recebido a notificação judicial.

A mobilização continua nesta tarde de quinta-feira, com um ato previsto para acontecer a partir das 16h.

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Para prefeito Felicio Ramuth, paralisação de servidores municipais foi ‘ato antidemocrático’

O prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSD) foi o entrevistado do Jornal CBN Vale 1ª Edição, desta segunda-feira (21), que adiantou uma importante notícia para o cidadão joseense, a de que até o final desta semana deverá anunciar oficialmente sua decisão de deixar ou não a prefeitura para concorrer ao Governo de São Paulo, pela sigla.

Paralisação dos servidores

O prefeito também comentou sobre as reivindicações de servidores públicos que pedem o reajuste do valor do gatilho salarial, no período que ficou congelado por meio da Lei 173, do governo federal, de maio de 2020 a dezembro de 2021.

Segundo o prefeito, até o final do mês de março a inflação deve alcançar o total de 5%, que segundo a legislação, obriga a prefeitura a conceder essa reposição salarial, que deverá ser paga em abril de 2022. Para Felicio, a paralisação dos servidores no último dia 10 de março, foi um ato antidemocrático pelo não cumprimento de uma decisão judicial favorável à prefeitura e contra o movimento sindical.

O prefeito informou que há uma nova paralisação prevista para o dia 24 de março, mas que a prefeitura já conseguiu outra liminar obrigando o sindicato “a manter 100% de atendimento à população”.