Queimadas em Taubaté aumentam 200% somente em maio

Queimadas em Taubaté aumentam 200% somente em maio
(Foto: PMT)

O número de queimadas em áreas verdes e de vegetação em Taubaté, aumentou 200% somente no mês de maio. Desde janeiro, o número total de casos aumentou mais de 300%. Os números foram divulgados pela Defesa Civil.

Segundo o órgão, de janeiro a maio de 2023, foram 45 ocorrências de fogo em vegetação. No mesmo período de 2024, o número de atendimentos saltou para 195. Ou seja, um aumento expressivo de 333,33%.

A tendência de aumento foi observada em todos os meses deste ano em comparação ao ano anterior, com destaque para os meses de fevereiro e maio, quando o número de combate ao fogo pelos agentes da Defesa Civil foi maior.

Em fevereiro, foram registradas 35 ocorrências de queimadas, enquanto em fevereiro de 2023 houve apenas uma.

O mês de maio deste ano se destacou com 99 ocorrências, um aumento de 200% em relação às 33 registradas no mesmo mês do ano passado.

Ações contra as queimadas em Taubaté

Em meio ao alto número de casos, a Defesa Civil de Taubaté informou que está orientando a população sobre os cuidados necessários para evitar as queimadas. As medidas são realizadas na Praça Dom Epaminondas todos os sábados.

Durante as ações, são distribuídos panfletos e realizados diálogos com a população para informar sobre os riscos e as medidas preventivas contra queimadas.

Além disso, o órgão informou que o caminhão-pipa da Defesa Civil deverá receber reparos para atuação nas situações de queimadas no município, garantindo mais segurança à comunidade.

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Vereadores de Taubaté rejeitam moção contra PEC das praias

A Câmara de Taubaté rejeitou, na noite desta terça-feira (4), uma moção contra a chamada ‘PEC das Praias‘, que propõe a transferência de terrenos à beira-mar para estados, municípios e ocupantes particulares.

De autoria da vereadora Talita Cadeirante (PSB), o documento afirmava que a aprovação da proposta “pode gerar impactos ambientais significativos, intensificando a especulação imobiliária e a ocupação e construção desordenada nas áreas costeiras, o que já tem sido um problema nos litorais de todo o país”.

A moção é um apelo aos senadores para a rejeição da proposta.