Na última semana, a cidade de Taubaté registrou os primeiros casos do surgimento da dupla infecção respiratória, também conhecida como ‘Flurona’, em que o paciente fica acometido ao mesmo tempo, tanto com a gripe H3N2 quanto a Covid-19.
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Para falar sobre esses casos e como está a vacinação contra essas doenças na cidade, a Rádio CBN Vale entrevistou nesta segunda-feira (10) o secretário de saúde de Taubaté, Mário Celso Peloggia que falou sobre o estado de saúde desses pacientes com as novas variantes além de outras ações da secretaria.
Desde o final do mês de dezembro de 2021 houve em Taubaté, assim como outras regiões do Vale do Paraíba, aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), e agora, quatro casos de dupla infecção com a Flurona estão sendo acompanhados pelas equipes de saúde do município.
Com isso, Taubaté tem feito adequações para o atendimento do fluxo maior de pacientes. Foram instaladas duas tendas de atendimento para covid-19 na UPA San Marino, outras duas tendas na UPA Cecap e uma na UPA Santa Helena. Já a Policlínica Municipal foi habilitada como retaguarda do Pronto Socorro Municipal para o atendimento de triagem e realização de testes de covid-19.
Segundo o secretário, essas quatro pessoas infectados com a ‘Flurona’ estão sendo tratadas em suas casas e apresentando apenas sintomas leves.
Já em relação ao número de pessoas internadas com a covid-19, Peloggia citou que 20 pessoas estão internadas e distribuídas em unidades públicas e privadas. Já a capacidade de leitos para covid-19 na cidade é de 10 leitos em UTI e 8 em enfermaria.
O secretário lembrou que no auge da pandemia, em 2020, a cidade chegou a ter mais de 140 leitos públicos e conveniados, e que gradativamente foram sendo reduzidos. Já se houver a necessidade de abertura de novos leitos, a prefeitura poderá providenciar o aumento dessas vagas, segundo o gestor.
O secretário de saúde de Taubaté, Mario Celso Peloggia encerrou a entrevista comentando sobre outras importantes ações que a prefeitura vem desenvolvendo, como os atendimentos de pacientes de outras doenças do dia a dia e que seguem normalmente, além do mutirão da catarata.
As empresas credenciadas já estão entrando em contato com os pacientes que estão na lista de espera do procedimento, para que possam fazer as consultas e exames, e assim, marcar a cirurgia de acordo com a realidade de cada diagnóstico.
Citou também outros mutirões feitos ao longo da gestão com o objetivo de diminuir a fila de atendimento por especialidades, reduzindo de 35 mil para cerca de 24 mil consultas.