A cada 8 segundos, um golpista no Brasil tenta usar dados de outra pessoas para obter algum tipo de vantagem ilícita. É a chamada de fraude de identidade.
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Segundo estudo realizado pela Serasa, apenas no ano passado foram realizadas 3,9 milhões tentativas de fraudes do tipo: na média, uma a cada 8 segundos. Ou, usando uma outra forma de calcular: 1.506 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes.
Realizar comprar usando o nome (e o cartão, claro!) de outra pessoa, transferir dinheiro com dados de terceiro e solicitar empréstimos usando nome de pessoas de forma ilegal são os tipos mais comuns de fraudes de identidade – que, geralmente, causam transtornos reais para aqueles que têm o nome indevidamente envolvido, quando o golpe dá certo.
O recorte por unidade da federação mostra que esse tipo de fraude é mais comum no Distrito Federal, com média de 2.574 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes em 2022.
São Paulo aparece na sequência: tem, na média, 2.113 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes.
Além do Distrito Federal e São Paulo, outros estados também ficaram com resultados acima da média nacional entre janeiro e dezembro de 2022: Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Rondônia.
O risco de ficar exposto a esse tipo de problema aumenta quando a gente perde documento. Fraudadores de identidade usam dados de CPF, RG, carteira de motorista, endereço e dados bancários para se passar por outras pessoas e levar vantagem indevidamente.
Por isso, se perder ou tiver documentos roubados, é importante fazer boletim de ocorrência e fazer o cancelamento ou bloqueio do que for possível – como cartões de crédito, por exemplo.
*Rádio 2
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