A novena em honra à Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional, começou no domingo (3) de modo diferente: além da tradicional execução do Hino do Brasil e a entronização das bandeiras, a celebração homenageou as quase 600 mil pessoas que morreram pela Covid-19.
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A primeira missa foi marcada pela entrada de uma bandeira preta, que fez parte da procissão da Basílica para recordar as vítimas da doença, junto das bandeiras do Brasil, de São Paulo, de Aparecida e do Vaticano.
Na celebração, o missionário redentorista Padre Reinaldo Beijamin direcionou a homenagem às famílias enlutadas, para que recebessem ‘um abraço consolador’ por parte do Santuário Nacional. (ouça a reportagem ao final do texto)
A novena prossegue até o dia 11 de outubro e o dia solene da Padroeira do Brasil será celebrado em 12 de outubro, próxima terça-feira. Ao longo da semana, nove celebrações serão realizadas na Basílica, sendo que cada uma delas poderá acolher até 2,5 mil pessoas de forma presencial.
Aos sábados e domingos, devido ao aumento no número de romeiros, serão realizadas 13 cerimônias, enquanto que no dia 12 de outubro, esse número sobe para 14 missas. O tema central da novena é: “Com Maria, somos Povo de Deus, unido pela Aliança”, e exige também dos fiéis o cumprimento dos protocolos de proteção, como uso de máscara, álcool-gel e distanciamento.
Além da Basílica, funcionarão também durante a novena a visita à Imagem de Nossa Senhora, a Casa das Velas, a Sala das Promessas, o comércio religioso e outras atrações, como Museus e o bondinho. Todas as celebrações serão transmitidas pelas redes sociais do Santuário, como forma de incentivar a participação remota dos romeiros.
Ouça a reportagem de Emerson Tersigni:
