O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Promotoria de Justiça de Cachoeira Paulista deflagraram, na manhã desta quinta-feira (30), a segunda fase da Operação Santo Remédio, que apura o desvio de verbas públicas a partir da contratação irregular de organização social responsável pela gestão da saúde da cidade.
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De acordo com o MP, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados a funcionários públicos e particulares investigados, nas cidades de Cachoeira Paulista e Silveiras. Entre os alvos está a sede da Santa Casa de Misericórdia. Um mandado também está sendo cumprido na cidade de Pilar, na Paraíba.
Devido as investigações, iniciadas em 2018, e a descoberta de que houve desvio de recursos e lavagem de dinheiro, foi deferida a quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos e decretada a indisponibilidade de bens até o limite de R$ 982,2 mil para resguardar o prejuízo aos cofres públicos. Na primeira fase das investigações, o MP contou com o apoio da Unidade Regional de Guaratinguetá do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Já foram oferecidas e recebidas pela Justiça de Cachoeira Paulista duas denúncias contra dez pessoas no total, por organização criminosa e lavagem de dinheiro, dentre outros crimes. Além dos promotores de Justiça, participam da ação servidores do Ministério Público e policiais militares do 3° Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar.