Metaverso: Um universo de possibilidades cada vez mais próximo

Metaverso: Um universo de possibilidades
(Foto: CBN VALE)

Para muita gente, a internet alcançou um nível de sofisticação tecnológica nunca antes imaginado e que poderia muito bem ter sido o ápice da criação dos desenvolvedores de tecnologia.

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Acontece que a cada dia, um novo universo está se tornando ainda mais criativo e avançado, capaz de unir quase todos os sentidos do ser humano em interações que podem acontecer a quilômetros de distância, como se estive a um palmo do nosso alcance. Estamos falando do chamado Metaverso.

A Rádio CBN São José dos Campos e Vale entrevistou nesta quarta-feira (16), Edson Ogata, gerente de Marketing do grupo Mymax, para entendermos melhor o conceito de Metaverso.

Segundo Ogata, o Metaverso seria como um portal para um novo universo virtual, onde o usuário pode criar seu próprio avatar com características físicas, gostos pessoais, tamanhos de roupas e calçados, onde suas informações de geolocalização podem ser acessadas com facilidade. Em outras palavras, uma união entre universo físico e virtual.

Uma característica do Metaverso é a chamada realidade aumentada, onde além de poder interagir com as pessoas, como se estivessem próximas, poderemos até tocar em uma superfície ou cumprimentar alguém como se essa pessoa estivesse realmente presente. Quando nos referimos à internet, é como se fosse uma grande malha rodoviária, que nos conecta a diversos lugares, nos permitindo trafegar com o veículo que desejamos, partindo e chegando quando e como quisermos.

De uma certa maneira o Metaverso é sim uma grande evolução da internet, onde antes ela aparentava ser um lugar, depois um caminho e agora um universo, com possibilidades inimagináveis de lazer, entretenimento e negócios.

Como ter acesso a esses universos virtuais?

Com a existência destes universos virtuais e a possibilidade de comercializar coisas nesse universo, haverá a necessidade de pagar por estas coisas, e hoje em dia, empresas já se utilizam das criptomoedas para realizar tais transações. Por exemplo, o Decentraland, que é uma plataforma descentralizada de realidade virtual, um Metaverso, tem sua própria criptomoeda para transações, que é o MANA, que também pode ser negociada fora da plataforma, tem um valor real e é uma opção de investimento também para o mundo aqui de fora.

O futuro com o Metaverso

Segundo Edson Ogata, se a pandemia nos trouxe uma coisa boa, foi essa “maturidade” digital que de certa forma atingimos. Empresas perceberam que a presença física de certos colaboradores não é mais necessária, reuniões não precisam ser necessariamente presenciais, aulas podem ser ministradas online etc. E esse é só o começo. Com o Metaverso será possível viver uma vida no universo virtual de forma completa, não apenas de forma profissional ou educacional, mas para fins de lazer e entretenimento também.

Ouça a matéria de Marcelo Rocha: