Nesta sexta-feira (19), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), emitiu alerta de chuvas intensas no Vale do Paraíba. O grau de severidade da chuva está em perigo potencial.
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Segundo o Inmet, chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia estão previstas. Ventos intensos de 40 a 60 km/h também podem acontecer na região.
Além disso, o instituto alertou para baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
O alerta é válido até às 10h do sábado (20).
Instruções do Inmet no período do alerta de chuvas intensas:
Em caso de rajadas de vento: não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
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Sítio arqueológico em São José revela que povos indígenas já habitaram a região
Um sítio arqueológico de 408 mil m² foi descoberto pela empresa Origem Arqueologia, de São José dos Campos, no bairro Jardim Mariana 1, na zona leste da cidade. No local, foram encontrados fragmentos preservados ao longo dos séculos, como pedaços de cerâmica e outros adornos tradicionais da cultura da época, revelando que um grupo indígena já habitou a região durante o período pré-colonial do Brasil.
Segundo Wagner Gomes Bornal, arqueólogo e diretor da empresa responsável pela pesquisa no sítio, a pesquisa arqueológica é realizada quando será construído grandes empreendimentos, por conta do licenciamento ambiental. Em 2018, o sítio foi descoberto e o resgate arqueológico foi feito no local. Neste caso, foi identificado que a presença elevada de itens da cerâmica encontrada no sítio sugere que a região foi muito frequentada por grupos indígenas e também agricultores dos séculos passados.
O arqueólogo explicou que são feitas duas etapas. A primeira é a análise de laboratório, em que todo material recolhido é analisado e inventariado. Depois de catalogado, tudo deverá ser encaminhado à FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo) da prefeitura de São José dos Campos.
Além disso, o material recebe os trabalhos necessários para o diagnóstico de prospecção e resgate exigidos pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). As ações são necessárias para a concessão de licenças para a implantação de um loteamento na área explorada.