“Indústria de defesa não é para fazer guerra”, diz Lula em visita ao ITA

"Indústria de defesa não é para fazer guerra", diz Lula em visita ao ITA
(Foto: Marcelo Rocha)    indústria de defesa

A indústria de defesa é para a gente evitar guerra, e não para fazer a guerra”, disse o presidente Lula (PT), na tarde desta sexta-feira (26), em visita ao ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), dentro das instalações do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA, em São José dos Campos (SP).

Lula afirmou ainda que 10 anos após ter deixado o governo, não se teve um desenvolvimento em tecnologia no país, principalmente no setor de defesa, e que o Brasil se tornou “pária” em relação a outros países, em referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, Lula não anunciou novos investimentos na cerimônia.

O presidente veio acompanhando do vice-presidente Geraldo Alckmin, e os ministros Fernando Haddad, Camilo Santana, Luciana Santos, Silvio Costa Silva, Alexandre Padilha, além do presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

Na oportunidade, Lula conheceu o projeto de um a turbina a jato 100% nacional em visita, ao lado do Comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno.

No mesmo evento, o presidente realiza também a inauguração do bloco 1 do alojamento estudantil H8, com capacidade para 80 estudantes. A estrutura faz parte do projeto de expansão do ITA.

Embraer – indústria de defesa

Na segunda parte da agenda em São José dos Campos, Lula visitará a Embraer, onde será recebido pelo presidente da companhia, Francisco Gomes Neto. Além de outras autoridades da comitiva, estão presentes também os representantes da Azul, a única companhia aérea regular brasileira a operar os jatos comerciais de última geração da Embraer.

A cerimônia ocorre em momento que a indústria aeronáutica e de defesa do Brasil tem potencial de ser impulsionada por políticas de incentivo à exportação e iniciativas como a Nova Indústria Brasil, que busca ampliar a inovação, a produtividade e a competitividade em direção a uma economia verde e voltada para a geração de renda e de empregos mais intensivos em conhecimento