O Grupo Oscar, que também faz a gestão da SAF do São José EC, levou a concessão do estádio Martins Pereira. A sessão pública aconteceu na manhã desta sexta-feira (15) e o resultado foi divulgado por volta de 12h.
Essa foi a sétima tentativa da Urbam (Urbanizadora Municipal) de tentar privatizar o espaço esportivo joseense, que agora poderá ser operado e explorado comercialmente pelo grupo Oscar.
Além do Grupo Oscar, outras três empresas participaram da sessão pública. As regras do edital previam um lance mínimo inicial de 5% do lucro ao mês e a empresa ‘Gros Participações’, que faz parte do Grupo Oscar, foi a vencedora, com a proposta final de 11,7%.
Antes da assinatura do contrato de concessão, os documentos da empresa passarão por uma análise. Esse processo pode levar até 10 dias úteis. A administração por parte do grupo terá o prazo de 25 anos, prorrogáveis por mais 10.
Tendo em vista o investimento previsto (que poderá alcançar R$ 1,2 milhão), a economia nos gastos (de R$ 32,5 milhões) e os pagamentos à Urbam (de R$ 14,6 milhões), o montante de arrecadação e investimentos poderá chegar a R$ 48,3 milhões em 25 anos.
Investimentos na concessão do estádio Martins Pereira
Além do futebol, o Martins Pereira possui espaço para a realização de eventos culturais de grande porte, como aconteceu durante o Carnaval deste ano, com o show do cantor Gusttavo Lima no bloco do Pimenta.
Com a concessão em mãos, o Grupo Oscar poderá realizar investimentos com o intuito de tornar o estádio em um local atrativo do ponto de vista de negócios, explorando comercialmente o estacionamento, as lanchonetes, os restaurantes, pontos móveis de vendas de alimentos, além de lojas.
Foi estimada uma receita bruta crescente anual, que poderá alcançar R$ 1,3 milhão ao ano, a partir do terceiro ano de operação, por meio da exploração econômica do estádio, mediante jogos esportivos, shows, academia, publicidade, restaurante, eventos próprios, entre outros.
Em entrevista ao programa CBN Vale Esportes do dia 30 de agosto, o diretor-presidente da Urbam, José Nabuco, sugeriu que a empresa que levar a concessão possa investir, inicialmente, mais de R$ 1 milhão no estádio, com foco nas reformas estruturais e a troca total do gramado. Além disso, a concessão prevê também o direito de Naming Rights.
O diretor-presidente da Urbam também afirmou que, pelo menos 1 dia por mês, o estádio ficará disponível para a Prefeitura usar com as categorias de base dos times da cidade e também com atividades públicas.