GM e Sindicato chegam a acordo para layoff de funcionários em São José

GM General Motors
(Foto: Divulgação)

A General Motors (GM) e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos chegaram a uma proposta de acordo para adoção de layoff na fábrica. A negociação resultou na garantia de estabilidade no emprego para todos os funcionários da fábrica, durante o período de suspensão, além da efetivação de cerca de 300 trabalhadores temporários.

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A última rodada de negociação, segundo o Sindicato, aconteceu na quarta (27), e o resultado seria apresentado nesta quinta (28), mas a assembleia foi adiada devido as chuvas que atingem São José e grande parte do Vale do Paraíba. A proposta ainda depende de votação dos funcionários, que ainda não tem data marcada para acontecer.

A suspensão do segundo turno da produção da picape S10 deve acontecer pela GM a partir de 8 de novembro. Com isso, 700 trabalhadores ficarão de layoff no período dois a cinco meses. A suspensão do turno é consequência da falta de semicondutores no mercado, que afetou todo o setor automotivo.

A condição de estabilidade no emprego para todos, enquanto durar o layoff, além da efetivação dos temporários, foi uma exigência dos trabalhadores.  Durante o período de suspensão, será garantido 100% do salário líquido e o pagamento do FGTS. Segundo o Sindicato, o regime de layoff prevê que uma parte dos salários seja paga com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Esta é a quarta suspensão de contratos de trabalhadores realizada pela GM, desde o início da pandemia. A área de produção da picape S10 possui 2.200 trabalhadores. Ao todo, a fábrica de São José dos Campos possui cerca de 3.800 funcionários e também produz o modelo Trailblazer. A GM justificou a suspensão do turno devido ao “mercado que tem se recuperado mais rápido do que o esperado, o que afeta de forma temporária o cronograma de produção na fábrica de São José dos Campos”.