Funcionários da Sabesp, CPTM e Metrô de São Paulo realizam greve

Funcionários da Sabesp, CPTM e Metrô de SP entram em greve
(Divulgação/Sintaema SP) Funcionários da Sabesp, CPTM e Metrô de SP entram em greve

Os funcionários da CPTM, do Metrô de São Paulo e da Sabesp realizam na manhã desta terça-feira (03) uma greve contra os planos de privatização do Governo do Estado de São Paulo.

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De acordo com a gestão estadual, no momento apenas duas linhas de metrô operam normalmente, enquanto nas linhas de trem há operação parcial da frota. Os ônibus funcionam normalmente na cidade de São Paulo.

Funcionários da Sabesp, CPTM e Metrô de SP entram em greve
(Divulgação/Sintaema SP) Funcionários da Sabesp, CPTM e Metrô de SP entram em greve

Quanto à Sabesp, funcionários de todo o estado, incluindo o Vale do Paraíba, realizam uma paralisação parcial, mas até o momento não houve interrupção de distribuição de água, coleta e tratamento de esgotos, e os serviços funcionam normalmente.

O Sindicato dos Metroviários e o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) afirmam que a greve acontece como uma resposta às tentativas da gestão estadual de privatizar a Sabesp, o cancelamento do edital de concessão da linha 7 – Rubi da CPTM, além de um pedido de transparência sobre os projetos de privatização e terceirização dos serviços de água e transporte público.

Funcionários da Sabesp, CPTM e Metrô de SP entram em greve
(Divulgação/Sintaema SP) Funcionários da Sabesp, CPTM e Metrô de SP entram em greve

Em fala concedida na manhã desta terça (03), o governador Tarcísio de Freitas afirmou ser lamentável as greves acontecerem por viés político, sem pensar em benefício à população. O Governo do Estado afirma também que as greves acontecem em descumprimento de ordem emitida pelo Tribunal Regional do Trabalho, tornando assim a greve ilegal.

A Justiça se manifestou contra a liberação de catracas devido ao risco de tumultos e acidentes nas estações. Para tentar conter os prejuízos causados pelas greves principalmente no transporte público, a gestão estadual organizou, em parceria com a EMTU e a SPTrans, um esquema para manter as frotas de ônibus circulando durante todo o dia na capital.

Em São Paulo, o governo decretou ponto facultativo para todos os serviços públicos estaduais na capital, com o objetivo de reduzir os prejuízos causados pela greve.

No Vale do Paraíba, os funcionários da Sabesp também realizam greve, mas até o momento os serviços de água seguem normalmente.