Metalúrgicos da General Motors (GM) realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira (26), no centro de São José dos Campos contra as cerca de 800 demissões efetuadas pela montadora na fábrica da cidade, no último final de semana. Outros 300 trabalhadores da unidade de São Caetano do Sul e 100 de Mogi das Cruzes também foram desligados, totalizando 1,2 mil demissões
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O protesto teve início às 9h em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, e depois os trabalhadores saíram em caminhada pelas ruas do centro da cidade. No sábado (21), funcionários da GM das fábricas de São José dos Campos, São Caetano e Mogi das Cruzes foram demitidos por meio de telegramas. No protesto desta manhã, os metalúrgicos aprovaram a continuidade da greve que chega hoje ao quarto dia.
A condição para a volta ao trabalho, segundo os representantes dos trabalhadores, é o cancelamento imediato das dispensas e o cumprimento do acordo de estabilidade no emprego que foi aprovado e junho, entre o sindicato e a montadora. Participaram do protesto metalúrgicos e dirigentes sindicais das três fábricas afetadas.
Ao todo, as três unidades empregam cerca de 12 mil pessoas.
Audiência no TRT
Uma audiência de conciliação entre o Sindicato e a General Motors está agendada para às 15h desta sexta-feira (27), no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, que irá discutir o processo de dissídio coletivo de greve movido pela empresa. Esta será a primeira reunião entre Sindicato e GM desde o início da greve, no dia 23.
Ministério do Trabalho
Outro encontro está programado para esta sexta-feira, convocado pelo Ministério do Trabalho, para uma Mediação Coletiva de Trabalho, com os sindicatos das três fábricas e a General Motors, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, na região central de São Paulo.