Farmácias e hospitais relatam falta de medicamentos básicos, como dipirona e antibióticos

Farmácias e hospitais relatam falta de medicamentos básicos, como dipirona e antibióticos
(Fonte: Reprodução)

Voltou a faltar medicamentos nas farmácias e hospitais de diversos estados do país.

• Leia mais notícias da região clicando aqui

O motivo, segundo apurou reportagem do Estadão, são atrasos no fornecimento do Ministério da Saúde aos estados e municípios.

Também apontam a falta de insumos, com as dificuldades de importação provocada pela guerra na Ucrânia, pelo lockdown na China, e por manifestações de funcionários da Receita Federal em portos e aeroportos.

Relatos dão conta de que estão em falta produtos básicos, como antibióticos, dipirona injetável, e outros, de alto custo, para tratamento de problemas crônicos, como lúpus, síndrome de Guillain-Barré e Chron.

A situação pode se agravar e provocar o cancelamento de cirurgias eletivas agendadas e interrupção de tratamentos, conforme gestores de saúde.

Em São Paulo, dos 134 itens da lista do Ministério da Saúde, faltam 22, o equivalente a 17% do total que deve ser entregue.

O Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do estado (SindHosp) também alertou sobre a carência de remédios e para o nível crítico dos estoques na rede privada.

Em Minas, estão em falta 51 dos 256 medicamentos distribuídos pela rede estadual.

A lista do SindHosp cita ao menos dez itens em falta.

Entre eles: bactericidas do tipo amicacina e gentamicina, imunoglobina humana, relaxante muscular Neostigmina, utilizado em pós-operatório, amoxicilina pediátrica, deposteron e noripurum.

Remédios de ação analgésica e ocitocinas são os reclamados com maior frequência.

Usuários de farmácias de rede particular no estado de São Paulo citam que há dois meses procuram alguns remédios que continuam em falta.