A nova concessão da rodovia presidente Dutra (BR-116) passou a valer desde o 1º dia de março no trecho que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Com o novo contrato, vencido pela mesma empresa que já operava o sistema, entre alguns benefícios anunciados foi a redução do preço das praças de pedágio (menos a de Jacareí), a exclusão de motos, triciclos ou motonetas do pagamento da tarifa e a criação do Desconto Usuários Frequentes (DUF), que vai ser aplicado a motoristas que tiverem a tag de pagamento automático.
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Para o especialista em logística e transporte, Antônio Wrobleski, a nova concessão da via Dutra vencida pela concessionária CCR RioSP pela segunda vez, é vantajosa para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Para ele, ruim seria se a via Dutra fosse administrada pelo governo federal ou estadual.
Melhorias na Dutra
Para Antônio Wrobleski, a Rodovia Presidente Dutra ainda tem que passar por muitas melhorias e obras de infraestrutura, como aumentar pistas, construir áreas de descanso para os motoristas e melhorias nos atendimentos de socorro e saúde. Para o especialista, a partir de 2023, com a recuperação da economia no país, consequentemente o movimento da rodovia deve melhorar.
Fim dos pedágios
O especialista de logística disse que em cinco anos os pedágios não devem mais existir, pois é um sistema totalmente arcaico. Por conta do fator tempo, de os veículos ficarem parados no pedágio, as grandes empresas já optaram por tag de pagamento automático dos pedágios, para diminuir o tempo de deslocamento e entrega de produtos.
Antônio Wrobleski explicou que os “nós de mudança” ou grandes mudanças, começaram a acontecer na pandemia de 2020 e cresceu em 2021. A partir deste ano, deve acontecer ainda mais digitalização dos processos para diminuir o tempo de deslocamento dos transportes nas estradas brasileiras, incluindo a extinção da praça de pedágio nas rodovias.