Um grupo de deputados querem impedir a ideia do presidente Jair Bolsonaro (PL) de substituir antigos cartões do Bolsa Família pelo modelo novo com identificação do programa Auxílio Brasil.
O grupo formado por 13 parlamentares da oposição entrou com recurso no Tribunal de Contas da União (TCU) para barrar a mudança, sob alegação de custo que pode atingir R$ 324 milhões.
No recurso, os deputados ponderam que os cartões antigos funcionam e que a substituição do documento para 18 milhões de beneficiários, além de custar aos cofres públicos, é medida eleitoreira.
Ao TCU pediram uma medida cautelar para impedir esses gastos com a impressão de novos cartões já que os antigos podem operar no novo programa. Na época de implantação do Auxílio Brasil, o Ministério da Cidadania pretendia trocar 10 milhões de cartões.
Mas segundo o jornal O Estado de São Paulo, houve solicitação de mais dinheiro para a substituição, que é feita pela Caixa por meio do orçamento de Agentes Financeiros da União.
O custo por unidade é de R$ 18,00.
Os deputados estimam que 80% das famílias beneficiadas pelo Auxílio Brasil já eram contempladas pelo Bolsa Família, programa instituído em 2004, no governo Lula.
Com o recurso é possível pagar o benefício a quase 66 mil famílias por um ano, estimam os parlamentares com base no valor médio pago no programa.
A Rádio SJC e Vale recebeu nesta quarta-feira (18) Wagner Balieiro, presidente do Partido dos Trabalhadores de São José dos Campos e pré-candidato a deputado federal pela sigla.
Balieiro falou sobre a reforma da previdência dos servidores e do parcelamento da dívida do Instituto de Previdência do Servidor Municipal de São José dos Campos. Ambos os projetos precisam da aprovação do PELOM (Proposta de Emenda à Lei Orgânica), que aguarda a votação em segundo turno.
A prefeitura precisa de 14 votos para aprovar o PELOM, no máximo até 30 de junho, e caso seja derrotada, a reforma da previdência e o parcelamento da dívida da previdência serão rejeitados.
Segundo Baleiro, ao contrário dos servidores que são aposentados pelo INSS, os servidores municipais deverão contribuir mais para conseguirem se aposentar. A faixa de contribuição no INSS seria algo em torno de 7,5% a 11%, já o trabalhador da prefeitura começará a pagar 14%.
A prefeitura de São José justifica a necessidade de alteração na previdência, tendo como base o artigo 40 da Constituição Federal que determina que a idade mínima para aposentadoria de servidor no regime próprio de previdência seja estabelecida por emenda à Lei Orgânica do Município. Balieiro, por outro lado, argumenta que as prefeituras não são obrigadas a fazer a reforma previdenciária, e que a reforma seria necessária somente em caso de parcelamento de uma dívida como o da previdência.
Ainda segundo o ex-vereador, no Vale do Paraíba há oito cidades com regime próprio de previdência, São José, Taubaté, Jacareí, Paraibuna, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, e dessas, somente São José e Taubaté fazem a reforma. Taubaté, de acordo com Balieiro, estaria alterando o projeto para um modelo mais flexível, o que não estaria acontecendo na proposta joseense.
Transporte coletivo
Wagner Baleiro também comentou sobre a licitação dos ônibus elétricos que teve seu processo mais uma vez suspenso pela justiça. Segundo o petista, a proposta apresentada pela prefeitura não apresenta o custo e o modelo de toda a operação, o que precisaria ser apresentado com mais transparência à sociedade.
Erros considerados ‘primários’ no texto do projeto, também estariam atrasando o processo licitatório. Ainda, segundo Balieiro, é preciso saber o quanto a cidade estaria disposta a pagar para cobrir as despesas do novo modelo de transporte por meio de subsídios, já que esse serviço poderia encarecer acima de 40% o custo de toda a operação com o uso dos ônibus elétricos, segundo estudo apresentado pela FGV, empresa contratada pela prefeitura para avaliar a viabilidade do projeto.
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