De greve a 68 dias por falta de pagamento, trabalhadores da MWL de Caçapava fazem passeata

passeata MWL
(Foto: Roosevelt Cássio)

Nesta terça-feira (12), cerca de 50 trabalhadores da MWL de Caçapava participaram de uma assembleia. Em seguida, os metalúrgicos saíram em passeata pelo Centro da cidade até a Prefeitura, onde se reuniram com a prefeita Pétala Lacerda (PSDB).

• Leia mais notícias da região clicando aqui

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, na assembleia, os operários aprovaram a continuidade da greve, que já dura 68 dias.

Em seguida, os metalúrgicos fizeram uma passeata, que percorreu as ruas da cidade. A caminhada terminou em frente à Prefeitura.

A prefeita Pétala Lacerda recebeu a comissão de trabalhadores e representantes do Sindicato. Durante a reunião, ela se comprometeu a avaliar como a Prefeitura poderá atuar diante da situação. Um novo encontro entre Prefeitura e Sindicato ficou marcado para a próxima terça-feira (19), às 15 horas.

Audiência

Na próxima sexta-feira (15), haverá uma audiência com o Ministério Público do Trabalho, para discutir a greve e a situação dos trabalhadores. A sessão será realizada por videoconferência, a partir das 9 horas.

Trabalhadores da MWL

Sem receber os salários referentes a abril, os trabalhadores da MWL iniciaram uma greve no dia 6 de maio.

No dia 6 de junho, a MWL demitiu cerca de 60 trabalhadores. Mas o Departamento Jurídico do Sindicato conseguiu cancelar as demissões, que seguem suspensas pela Justiça.

Agora, o Sindicato aguarda o julgamento da ação movida no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região.

Saiba mais sobre trabalhadores da MWL

Trabalhadores da MWL de Caçapava fazem “mêsversário” para protestar contra o atraso de salários

Nesta quarta-feira (6), trabalhadores da MWL, de Caçapava, realizaram protesto pelo atraso de dois meses no pagamento dos salários. Eles fizeram um bolo de “mêsversário” para chamar atenção da empresa. Os funcionários estão em greve desde o dia 6 de maio.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a fábrica permanece completamente parada e sem energia elétrica, por falta de pagamento da conta.