Pois é, Fernando, estamos a poucos dias de 2023, em contagem regressiva para o Ano Novo, mas 2022 insiste em se manter presente…
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Ele está acampado na frente do DCTA, está nas conversas de WhatsApp que falam que tudo vai mudar em 72 horas, está na certeza que alguns ainda têm que algo vai acontecer para evitar o fim do governo Bolsonaro.
Jair já foi, para os Estados Unidos. Mas os órfãos dele, aqui na região, sonham com intervenção federal, enquanto, em Brasília, aloprados planejam mergulhar a República no caos, pela força do terror.
Oxalá tudo isso vire passado em breve. Afinal, como canta Chico Buarque, apesar de vocês, amanhã há de ser outro dia. Domingo, 1º de janeiro, os eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, tomam posse em Brasília; enquanto Tarcísio de Freitas e Felício Ramuth tomam posse em São Paulo.
As duas posses têm sabor de mudança: em Brasília, o país muda da água para o vinho; em São Paulo, depois de décadas, o Palácio dos Bandeirantes sai da esfera do PSDB.
O que virá a seguir? Isso a gente vai saber em alguns dias, mas uma coisa é certa: nunca a nossa região esteve tão presente no centro do poder como agora, com Alckmin e Felício. Se, no Legislativo, a RMVale saiu menor das urnas de outubro, em termos numéricos, no Executivo o cenário é bem diferente, ainda mais quando constatamos que muita gente daqui deve ter espaço nos governos federal e estadual.
Agora é torcer para dar certo, para que os acertos sejam bem maiores que os erros. E, claro, ficar vigilantes. Afinal, de boas intenções, o inferno está cheio; e, em se tratando de políticos, é sempre bom ficar de olho.
Dito isso, Fernando, desejo a você e a todos os que nos acompanham pela CBN um Feliz Ano Novo. Que 2023 venha cheio de esperança, renovação, paz e muita saúde. Tendo saúde, o resto a gente corre atrás. Feliz Ano Novo…