No quadro CBN Inovação do último dia 20, terça-feira, o Jornal CBN Vale 1ª Edição recebeu Rodrigo Marcatti, sócio da PwC Brasil e especialista em startups e investidores, para falar justamente sobre o que é uma startup e que diferenças tem em relação às empresas comuns.
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O sócio da PwC, que presta consultoria e assessoramento a empresas em diferentes estágios de desenvolvimento, esclareceu que o que diferencia uma startup de uma empresa comum é a forma como se inicia e como se desenvolve ao longo do tempo. Mas que, assim como as empresas comuns, as startups também têm CNPJ, sede, funcionários, etc.
“Toda startup nasce de uma ideia”, afirmou Marcatti. “Começa com uma ideia, depois tem associações de investidores-anjo, assessorias e, a partir desse ecossistema, as coisas vão evoluindo de forma mais rápida”, completou.
Segundo Rodrigo Marcatti, é muito comum que as startups enfrentem problemas de caixa, com algumas operando às vezes em prejuízo, mas mantendo valor de mercado. Ele destacou também que as startups são marcadas por dinamismo e têm a possibilidade de mudar de rumo facilmente.
“E é bom que tenha essa capacidade de mudar o modelo de negócios, conforme a necessidade do momento”, disse. “O Uber, por exemplo, começou com um serviço, depois diversificou para Uber black, depois delivery e por aí vai. Sem essa capacidade, as empresas morrem”.
Fintechs, edutechs, agritechs…é tudo startup?
O sócio da PwC Brasil esclareceu também que as chamadas fintechs são também startups. “As fintechs resolvem problemas do mercado financeiro, como cartão de crédito sem anuidade, por exemplo. Além das fintechs, existem as edutechs, para resolver problemas de educação, as agritechs, que atuam no agronegócio, entre outras”, explicou.
Ou seja, as startups vão atuar sempre na busca por soluções de um determinado setor. Rodrigo Marcatti destacou ainda a característica do brasileiro, que tem propensão para negócios criativos e potencial de trabalho com startups.
“O brasileiro é um empreendedor nato. Temos vários unicórnios, então, é preciso perseguir o sonho da startup, saber que temos no nosso DNA o empreendedorismo. Não deixar que a ideia morra e insistir no sonho”, concluiu.