Em sua despedida do quadro CBN Economia, nesta quarta-feira (7), o colunista José Joaquim do Nascimento analisa os feitos de duas personalidades marcantes na política nacional, nos últimos quatro anos. O ministro da economia Paulo Guedes, e o presidente da república Jair Bolsonaro (PL). Confira!
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A pequenez de Paulo Guedes e de Bolsonaro aparece nas frases polêmicas e desumanas.
Os dois cidadãos acima começaram grandes, mas derreteram suas imagens com frases polêmicas, por serem preconceituosas e desumanas. Certamente, o cidadão de bem deste país já tem dúvidas sobre quem sairá ‘menor’ no final do Governo Bolsonaro: Paulo Guedes ou mesmo o Jair Messias Bolsonaro.
O primeiro se apresenta irritado por não reconhecerem seu trabalho e o segundo chora, certamente, envergonhado por suas falácias políticas e econômicas que levaram à derrota da eleição e à decepção da legião de fanáticos que ainda estão em frente aos quartéis à beira de uma depressão ideológica.
Paulo Guedes e Bolsonaro têm algo em comum que os envergonharão por toda a vida: o negacionismo econômico que deságua na visão medíocre da economia e da política. O como fazer política e cuidar da economia, mudaram substancialmente nos últimos anos e, graças aos dois personagens pequenos deste País.
Ambos (Bolsonaro e Guedes) viviam em um mundo paralelo pelo flagelo do negacionismo. Esta condição cuida de declarar a falência econômica do Brasil em diversas áreas, como saúde e educação, para não nos estendermos mais.
A frase mais absurda desse economista, que mais parece um boçal da ciência econômica e que devemos esquecer o quanto antes, é aquela em que ele sugere que, dar sobras de comida aos mais pobres, pode resolver o problema da fome dos menos favorecidos no Brasil. Mas não podíamos esperar muito dele, pois apenas acompanhou “a lógica” dos asseclas do alto comando do País.