
Ao longo do mês de janeiro, a Prefeitura de São José promove a campanha “Janeiro Roxo”, na qual países do mundo todo se mobilizam para dar visibilidade à hanseníase. O objetivo é informar sobre os sintomas, modo de transmissão e, principalmente, combater o preconceito e discriminação que afetam as pessoas acometidas pela doença.
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Durante a campanha será estimulada na sociedade a reflexão sobre o assunto por meio de carta aberta aos conselhos de classe, fixação de cartazes em unidades de saúde públicas e privadas, iluminação do Arco da Inovação e decoração das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) com a cor roxa que simboliza o tema.
Também serão feitas atividades educativas nas UBSs e unidades de Estratégia Saúde da Família. No dia 26 de janeiro (terça-feira) ocorrerá uma live voltada para profissionais da saúde e escolas parceiras com cursos na área, com o tema: “Falei que tinha hanseníase e o colega deu passo atrás”.
Hanseníase
A hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma microbactéria considerada “prima” da tuberculose. Entra no organismo pelas vias respiratórias e se instala na pele e nos nervos. Na pele, manifesta-se como manchas brancas, rosas e vermelhas que podem ser apresentar de forma mais elevada ou também como caroços vermelhos, segundo a dermatologista.
O período de incubação pode ser longo, entre 2 a 7 anos. É importante que todos os indivíduos que moram no mesmo domicílio, ou pessoas que mantiveram contato mais próximo e prolongado com o paciente (trabalho, escolas, outros) nos últimos 5 anos sejam avaliados e orientados sobre a doença.
Após 3 dias utilizando os medicamentos o paciente deixa de transmitir a hanseníase. O tratamento é 100% gratuito fornecido pelo Sistema Único de Saúde. O Brasil registra anualmente cerca de 30 mil novos casos e é o segundo país do mundo em números de notificações, atrás apenas da Índia. São José dos Campos diagnostica em média 20 novos casos por ano.