Brasil garante mais 10,6 milhões de doses de vacinas contra Covid-19; idosos começam a ser vacinados

(Foto: Tony Winston/MS)

Ministério da Saúde deve receber mais uma remessa de vacinas da farmacêutica AstraZeneca/Oxford por meio do consórcio Covax Facility. A aliança global alocou para o Brasil mais de 10,6 milhões de doses que serão distribuídas entre fevereiro e junho para ampliar ainda mais o acesso das vacinas aos brasileiros. No acordo celebrado, a entrega será dividida em duas etapas, sendo a primeira com mínimo de 25% de doses.

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Segundo Regiane de Paula, coordenadora do controle de doenças da Secretaria de Saúde do Estado, o governo optou por priorizar a vacinação de determinados grupos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, a proteção dos cidadãos com maior risco para coronavírus, além da preservação do funcionamento dos serviços essenciais. Os primeiros são os profissionais da saúde e agora idosos acima de 90 anos.(Confira a reportagem no final do texto)

Com a chegada desses novos grupos etários poderão ser imunizados nos próximos dias. Diante do imperativo de minimizar riscos e maximizar ganhos de adesão ao consórcio, o Brasil optou por contratar doses de vacinas para o equivalente a 10% da população brasileira, com distribuição de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o que totaliza 42,5 milhões de doses.

Pré cadastro

Para agilizar o processo na hora da vacinação, o pré cadastro se torna eficaz. Ou seja, ele economiza 90% no tempo de atendimento para imunização, além disso, o contato para cobrança da segunda dose é feito com mais facilidade.

A coordenadora do controle de doenças da Secretaria de Saúde do Estado explica que o pré cadastro não é obrigatório, mas ajuda economizar tempo na hora da vacinação, porque presencialmente, a coleta de informações leva, em média, 10 minutos, enquanto o preenchimento do formulário online, apenas 1 minuto.

Para os idosos que não possuem familiaridade com a internet, o pré-cadastro pode ser realizado por qualquer pessoa da família.

A prioridade desse público leva em consideração a vulnerabilidade dessa faixa etária, uma vez que 37% das pessoas com 85 anos ou mais que tiveram COVID-19 evoluíram para óbito no decorrer da pandemia.

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