Com a reclassificação do Vale do Paraíba à fase vermelha do Plano São Paulo, as Associações Comerciais e Industriais de São José dos Campos e Taubaté enxergaram com preocupação a atitude tomada em meio ao período natalino, o mais forte para os estabelecimentos que tiveram um ano difícil em decorrência da Covid-19.
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A ACI de São José disse, em nota, que os números da pandemia geram preocupação, que o período enfrentado por todos é difícil e que se faz necessário focar na preservação de vidas em primeiro lugar. A entidade espera, ainda, que em 7 de janeiro a RMVale como um todo permaneça na fase amarela do Plano São Paulo, para que, em seguida, possa progredir para a fase verde.
A ACIT, de Taubaté, foi mais dura em seu comunicado. À CBN Vale, a entidade disse acreditar que a decisão do governo estadual em retroceder à fase mais restrita do processo aconteceu em um momento ‘que a economia começava a dar indícios de recuperação com a retomada e o aquecimento das vendas no período natalino’.
A entidade afirmou, ainda, que a prioridade é a preservação da vida, mas que se preocupa com a economia e a manutenção das empresas e dos empregos. Na nota, a ACIT declarou que a decisão foi tomada ‘de forma arbitrária, sem embasamento científico e fora da linha de conduta adotada anteriormente pela administração estadual para as avaliações regionais’.
Entre os dias 25 e 27 de dezembro e de 1º a 3 de janeiro, poderão funcionar somente atividades essenciais. Bares, restaurantes e estabelecimentos de shoppings, por exemplo, poderão trabalhar com delivery e/ou drive-thru, a exemplo do que ocorreu no início da pandemia, sobretudo no primeiro semestre.