Anvisa aprova uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford por unanimidade

(Foto: Divulgação/Anvisa)

As vacinas de Oxford, desenvolvida pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, além da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan junto à farmacêutica Sinovac, tiveram o uso emergencial recomendado pela área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por unanimidade. As aprovações ocorreram após cinco horas de reunião.

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Com isso, os brasileiros de todo o país, que se encaixam na primeira fase do Plano Nacional de Imunização (profissionais da saúde, idosos em instituições de longa permanência, indígenas e quilombolas), poderão ser imunizados a partir desta segunda-feira (17) em todo território nacional. Para o Vale do Paraíba, a expectativa é de que as doses sejam encaminhadas aos municípios pelo Governo do Estado de São Paulo entre amanhã (18) e quarta-feira (20). 

Com relação a vacina de Oxford, a Anvisa confirmou a eficácia global do imunizante em 70,42%. A eficácia mede a taxa de sucesso na prevenção da Covid-19 comparada a quem recebeu placebo (medicamento inócuo). Já a taxa de sucesso na prevenção da doença em relação ao grupo que tomou placebo da vacina do Butantan foi de 50,39%. Ambas estão acima da eficácia mínima de 50% exigida pela Anvisa e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Assim como no caso da CoronaVac, os técnicos da Anvisa recomendaram o monitoramento de incertezas e a reavaliação periódica da vacina de Oxford. O gerente de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, citou duas incertezas que precisarão de acompanhamento: baixo número de idosos testados e diferenças entre o banco de semente de vírus da AstraZeneca e do Instituto Serum, laboratório da Índia.