Em entrevista a CBN Vale, o vice-prefeito de São José dos Campos, criticou possível aliança entre Lula e Alckmin.
Uma pesquisa do Ipec, antigo Ibope, revelou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem 48% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 21% da preferência dos eleitores.
Em entrevista à CBN Vale, o vice-prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSDB), falou que este resultado é lamentável, depois de tudo que já foi visto, ter uma pessoa como o Lula à frente das pesquisas. Ele disse ainda que a pesquisa mostra a polarização do país, caracterizada pela disputa entre Bolsonaro e Lula.
João Doria
Já o governador João Doria, pré-candidato à presidência da república pelo PSDB, aparece com apenas 2% das intenções de voto na pesquisa. Para o vice-prefeito, Doria não conseguiu se colocar em uma posição que ele merecia. Na questão política, o candidato não aparece como uma alternativa de voto para a população. Por conta disso, o PSDB de São José dos Campos, decidiu apoiar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, nas prévias do partido tucano.
PSDB
Mas, Anderson Farias contou que o PSDB já vinha de uma situação muito ruim, nas últimas duas eleições. Geraldo Alckmin, por exemplo, teve resultados desanimadores nas disputas anteriores. Para ele, falta uma renovação do discurso do partido. “É preciso mudar as propostas e entender o que as pessoas estão precisando”, disse.
Aliança entre Lula e Alckmin
O vice-prefeito falou que a saída do ex-governador Geraldo Alckmin foi uma grande perda para o PSDB. No entanto, a história que o ex-tucano quer desenhar para o seu futuro, não agrada Anderson Farias, já que há especulações de que Geraldo Alckmin faça parte da chapa do ex-presidente Lula, como vice-presidente na coligação.
Para o vice-prefeito de São José, pior do que Alckmin sair do PSDB é vê-lo ao lado do ex-presidente Lula. Anderson falou ainda que é lamentável ver Lula na frente das pesquisas e inadmissível ver uma coligação entre Alckmin e o PT.